Manaus, 28 de março de 2024

Amazônia

Foto: Governo do Pará
Foto: Governo do Pará Foto: Governo do Pará

Belém, capital do Pará, celebra 405 anos de fundação

Relembre a história e confira alguns atrativos da metrópole .

Da redação

Belém, capital do Pará, chegou aos seus 405 anos de fundação, nesta terça-feira (12/01). Relembre a história da metrópole e confira alguns atrativos da cidade.

Em 12 de janeiro de 1616, o capitão-mor da capitania do Rio Grande do Norte, Francisco Caldeira Castelo Branco, aportou às margens do Rio Guajará, onde ergueu o Forte do Presépio. O local era um ponto estratégico de defesa para as tropas portuguesas.

Atualmente, o forte abriga o Museu do Encontro, onde também estão expostos vestígios de civilizações indígenas que habitaram o espaço.

Até hoje, o espaço, situado no Centro Histórico de Belém, preserva os canhões que apontam para o rio. A visita ao local dá a dimensão do temor que as tropas tinham dos invasores que poderiam chegar pelas águas.

A partir do forte, o local passou a contar com atividades comerciais e houve a construção das primeiras habitações que deram início à primeira capital da região Norte do Brasil, Belém.

Canhões do Museu do Encontro e, ao fundo, o Ver-o-Peso. Foto: Governo do Pará

Atrativos turísticos

No Centro Histórico de Belém, no bairro da Cidade Velha, há concentração de parte do patrimônio cultural do Pará. O perímetro reúne, os principais pontos turísticos como casarões antigos, igrejas, museus e palacetes.

Confira, se seguir, alguns atrativos da ‘Cidade das Mangueiras’, que costuma receber a visita da chuva quase todo fim de tarde.

Mercado do Ver-o-Peso

O Mercado Ver-o-Peso fica às margens da baía do Guajará, ao lado da Estação das Docas. Inaugurado em 1901, é considerado um dos mercados públicos mais antigos do Brasil e a maior feira ao ar livre da América Latina.

O espaço também foi candidato a uma das 7 Maravilhas do Brasil.

No mercado, é possível encontrar alimentos e ervas medicinais. Esses produtos saem do interior do Pará e chegam ao local, principalmente, por via fluvial.

Estação das Docas

Já na orla de Belém, um dos destaques é a Estação das Docas. O complexo surgiu a partir da restauração dos armazéns do porto de Belém. Conforme a gestão do local, os galpões de ferro inglês são um exemplo da arquitetura característica da segunda metade do século XIX.

As ruínas do Forte de São Pedro Nolasco, onde foi construído um Anfiteatro, foram originalmente construídas para a defesa da orla em 1665. O espaço foi destruído após o Movimento da Cabanagem, em 1825, e revitalizado para a inauguração da Estação.

Os guindastes externos, marcas registradas da Estação, foram fabricados nos Estados Unidos, no começo do século 20.

Já a máquina a vapor em meados de 1800, fornecia energia para os equipamentos
do porto.

Magal das Garças

No Mangal das Garças, é possível ver animais que fazem parte da fauna amazônica. O complexo é um dos pontos turísticos mais elogiados da capital paraense.

O Parque Naturalístico Mangal das Garças foi criado pelo Governo do Pará em 2005. O espaço é resultado da revitalização de uma área de cerca de 40.000 metros quadrados às margens do Rio Guamá, nas franjas do Centro Histórico de Belém.

O Mangal possui um mirante, de onde é possível contemplar belezas do Centro Histórico de Belém.

Além desses espaços, a capital conta com o Theatro da Paz, Parque do Utinga, Jardim Zoobotânico Bosque Rodrigues Alves, Museu Paraense Emílio Goel, entre outras áreas turísticas.

Mangal das Garças. Foto: Divulgação

Praias

No entorno de Belém, há diversas praias. De acordo com um inventário, produzido em 2020, a ilha de Cotijuba possui 15 quilômetros de praias pouco exploradas. Todas essas praias são banhadas pela baia do Marajó e ficam de frente para a ilha do Marajó. Elas são boas para banho.

A Ilha de Mosqueiro, a 70 quilômetros do Centro de Belém, oferece 15 praias de água doce a quem visita a capital do Pará. Dá para chegar ao local de carro.

Círio de Nazaré

É em Belém que ocorre, anualmente, o maior evento religioso da Amazônia, o Círio de Nazaré. Em 2020, o círio contou com programação online, por conta da pandemia da Covid-19.

Círio de Nazaré. Foto: Basílica Santuário de Nazaré

Culinária

A variedade de pratos da gastronomia paraense pode ser encontrada em Belém. De acordo com a prefeitura da cidade, a culinária local é resultado da cultura indígena, com forte influência portuguesa e africana.

Entre os ingredientes mais comuns estão camarão, caranguejo, marisco, peixes, caças, pato, ervas, chicória, coentro, jambu, pimentas de cheiro, tucupi e mandioca, também chamada de maniva.

Com parte desses ingredientes se faz o tacacá, a maniçoba, o pato no tucupi e o tacacá paraense.

Foto: Governo do Pará

Como chegar

A capital paraense é banhada pelo Rio Guamá e pela Baia de Guajará. É possível chegar à cidade pelas vias terrestre, aquática e aérea.

Por via terrestre, a cidade se liga ao restante do Brasil pela BR-316. A rodovia federal também dá acesso a outras cidades do Pará.

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