A Prefeitura de Manaus, em parceria com a Arquidiocese de Manaus, está construindo um mausoléu da no cemitério Nossa Senhora Aparecida, localizado na Avenida do Turismo, no Tarumã, Zona Oeste. O conjunto de tumbas vai reconhecer e honrar a memória dos padres e diáconos pela dedicação em vida à cidade.
Neste sábado (25/9), o prefeito de Manaus, David Almeida, visitou a obra do monumento funerário. Ele esteve acompanhado do arcebispo Leonardo Steiner e do titular da Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp), Sabá Reis.
De acordo com o prefeito, o espaço atenderá uma antiga solicitação da Arquidiocese de Manaus e servirá de homenagem aos religiosos que foram responsáveis pelo desenvolvimento da capital.
“Temos aqui os missionários católicos. Eles vêm de muito longe, muitos da Europa, e passam a vida toda dedicados aqui em Manaus. Havia essa necessidade, esse pedido há muitos anos, e nós estamos atendendo. Vamos fazer a entrega para a igreja católica como reconhecimento pelo trabalho que desenvolve em todo o Brasil, no Amazonas e aqui em Manaus”, informou Almeida.
Como será
No total, serão construídas oito sepulturas e 31 gavetas para ossuário.
Originalmente, a data para a finalização da obra estava prevista para o dia 2 de novembro, feriado dos Finados. Porém, em decorrência do rápido avanço do serviço, Sabá Reis acredita que em até um mês haverá a inauguração do espaço.
Homenagens
O local será mais um ponto de visitação e homenagem às vítimas da Covid-19. “Esse era um desejo da Arquidiocese de Manaus. Coube ao dom Leonardo nos procurar, e faço questão de ressaltar que a Prefeitura está fazendo a sua parte, mas quem está bancando a obra são os católicos. O Mausoléu da igreja católica é mais um espaço que irá virar um ponto de visitação para combater essa dor, sofrimento e lágrimas deixados pela Covid-19”, reforçou Reis.
Para o Arcebispo Leonardo Steiner, o Mausoléu se transformará em um local de recordação e lembranças para a comunidade católica de Manaus.
“É um espaço muito importante para que os padres possam saber que tem um lugar que serão sempre lembrados. Nós desejamos vir aqui duas vezes por ano com os nossos padres e celebrar a eucaristia, rezar por todos que deram a vida pela igreja de Manaus, mas também os católicos saberão que aqui estão os nossos padres. Eles poderão se encontrar de novo, reviver memórias e recordações”, afirmou o arcebispo.