Manaus, 29 de abril de 2024

MEMÓRIAS

Foto: Divulgação
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Severiano Porto, o ‘Arquiteto da Amazônia’

O arquiteto faleceu, nesta quinta-feira (10/12), em decorrência da Covid-19

Da redação

Severiano Mário Porto, falecido na manhã desta quinta-feira (10/12), em decorrência de complicações causadas pela Covid-19, ficou conhecido mundialmente como o ‘Arquiteto da Amazônia’. Natural de Uberlândia (Minas Gerais), o arquiteto deixou seu legado na arquitetura brasileira.

Devido às restrições da pandemia, o velório será reservado apenas aos familiares. O enterro ocorrerá sexta-feira (11/12), às 13h, no cemitério Parque da Colina, em Niterói (RJ).

Segundo o arquiteto e urbanista Jean Faria, presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Amazonas (CAU-AM), a vida de Severiano Porto está enraizada na história da Amazônia.

“Estamos todos tristes com essa perda. O CAU-AM lamenta profundamente. Severiano é um grande expoente da arquitetura no Brasil e certamente fará falta”, lamentou Jean.

Premiado mundialmente, Severiano desenvolveu muitos projetos no Amazonas, entre eles o Estádio Vivaldo Lima, em 1965, edifícios como a Petrobrás, em 1979, a sede da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), em 1971, e o Campos da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), em 1973.

Premiado na Bienal Internacional de Arquitetura de Buenos Aires, em 1985, ele alcançou renome internacional, que é confirmado em 1987, quando foi homenageado como o homem do ano pela revista francesa L’Architecture d’Aujourd’hui.

Em Manaus, Severiano também exerceu a função de professor de arquitetura e urbanismo, na Faculdade de Tecnologia da Universidade do Amazonas, de 1972 a 1998. Depois de 36 anos vivendo em Manaus, o arquiteto retornou ao Rio de Janeiro, e transferiu o escritório para Niterói, onde passou a morar. Em 2003, recebeu o título professor honoris causa da Universidade Federal do Rio de Janeiro (URFJ).

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