Manaus, 26 de abril de 2024

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Foto: Adaf/Divulgação
Foto: Adaf/Divulgação Foto: Adaf/Divulgação

Adaf descarta circulação viral da febre aftosa no Amazonas

Testagem aconteceu em 2.937 bovinos de 6 a 24 meses.

Com informações da assessoria

A Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf) descartou a circulação viral da febre aftosa em 49 municípios do Amazonas. A testagem, realizada por meio de inquérito sorológico, abrangeu 2.937 bovinos de 6 a 24 meses.

A realização do inquérito sorológico atende às diretrizes do Programa Nacional de Vigilância para Febre Aftosa (Pnefa) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Composto por 12,8 mil produtores ativos, o bloco 2 teve 330 propriedades participando do estudo, iniciado em setembro do ano passado e finalizado em janeiro deste ano. A última sorologia do tipo havia ocorrido em 2020, nos municípios do bloco 1 (Apuí, Boca do Acre, Canutama, Humaitá, Lábrea, Manicoré, Novo Aripuanã, Pauini, Guajará, Envira, Eirunepé, Ipixuna, Itamarati e parte de Tapauá), já reconhecidos internacionalmente como zona livre de febre aftosa sem vacinação.

Foto: Adaf/Divulgação

Segundo o médico veterinário e fiscal agropecuário da Adaf, Laércio dos Reis, que integra a Gerência de Defesa Animal (GDA), o objetivo da coleta sorológica é detectar a circulação do vírus da febre aftosa no estado do Amazonas.

“Para a coleta das amostras nas propriedades selecionadas, o servidor da Adaf, que é médico veterinário, realizou previamente a avaliação clínica dos animais e depois realizou a coleta de sangue dos bovinos amostrados. O sangue retirado dos animais passou por centrifugação, para que o soro fosse separado do coágulo, e acondicionado em tubos identificados”, explicou.

Realizado o procedimento, o material foi encaminhado para o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA), sediado na cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

Status sanitário

Com 49 municípios, o bloco 2 do Pnefa possui o status sanitário de zona livre de febre aftosa com vacinação e registrou na última campanha de imunização contra a doença uma cobertura vacinal de 93,76%. O elevado índice vacinal reflete o compromisso dos produtores rurais com a sanidade do rebanho local e a defesa agropecuária do Estado.

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