Manaus, 26 de abril de 2024

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Foto: Arleison Cruz/Boi Caprichoso
Foto: Arleison Cruz/Boi Caprichoso Foto: Arleison Cruz/Boi Caprichoso

Fé, resistência e canto pela vida marcam apresentação do Boi Caprichoso

O bumbá abriu a noite da Live Parintins 2021, nesse sábado (26/6).

Com informações da assessoria

O Boi Caprichoso abriu a noite da Live Parintins 2021, nesse sábado (26/6). Ao som da Marujada de Guerra, o Touro Negro da Francesa e do Palmares tomou a arena do Bumbódromo com alegorias para cada momento do evento. Fé, resistência e canto pela vida marcaram a apresentação do boi azul e branco.

Direto de Parintins, a Ilha Tupinambarana, o espetáculo ‘Caprichoso: Cultura que Resiste’, alcançou mais de 20 mil telespectadores no YouTube. Para o Caprichoso foi “uma noite apoteótica”.

A apresentação contou com a estreia do levantador de toadas Patrick Araújo, que arrancou lágrimas dos torcedores, ao interpretar especialmente a toada ‘Feito de Pano e Espuma’, executada com violino, viola e piano.

Caprichoso abriu a noite da Live Parintins 2021. Foto: Arleison Cruz/Boi Caprichoso

‘Nas águas da fé, a esperança é meu guia’ marcou a abertura, com a levantadora de toadas, Paula Gomes, personificada de Nossa Senhora do Carmo.

Da alegoria de 40 metros de boca de cena, com um boizão no centro da arena, surgiram o apresentador Edmundo Oran; o amo do boi, Prince do Caprichoso; o tripa Alexandre Azevedo com o Boi-Bumbá Evolução; Vaqueirada; o bailado caboclo e a sinhazinha da fazenda, Valentina Cid, durante a Exaltação Folclórica.

No Momento Amazônico, o Boi Caprichoso abordou o ‘Curupira: O Espírito da Resistência Que Habita em Nós’.

Evento marcou a estreia de Patrick Araújo como levantador de toadas do Caprichoso. Foto: Arleison Cruz/Boi Caprichoso

A dança dos tuxauas, as tribos indígenas e o pajé, Erick Beltrão, em um módulo alegórico, reverenciaram a luta do povo Yanomami contra as ameaças dos garimpos. Pela tela da TV Acrítica, emissora oficial do Festival Folclórico de Parintins, o torcedor azul e branco contemplou a rainha do folclore, Cleise Simas, conduzida por um Beija-Flor ao centro da arena para evolução com fantasia assinada pelo figurinista Fabson Rodrigues. 

A porta-estandarte Marcela Marialva encenou a lenda amazônica ‘Ipupiara: Resistência Cabocla nas Águas da Amazônia’, em alusão ao enfrentamento do povo ribeirinho das áreas do Boi Caprichoso na cidade de Parintins afetadas pela enchente do Rio Amazonas.

Fé, resistência e canto pela vida marcaram a apresentação do Boi Caprichoso. Foto: Arleison Cruz/Boi Caprichoso

O módulo alegórico ‘Arara azul: O voo da liberdade’ conduziu a cunhã-poranga Marciele Albuquerque, para a Celebração Tribal.

O Boi Caprichoso encenou o ‘Ritual de Transcendência Yanomami: Terra Livre aos Povos Originários’, com o clamor do pajé Erick Beltrão por saúde aos indígenas, vacina aos irmãos nativos. Artistas de alegorias estiveram envolvidos diretamente na live do Boi Caprichoso na montagem dos módulos.

O presidente Jender Lobato e o vice-presidente Karú Carvalho, junto com a diretoria, deram o suporte para o espetáculo. 

A cunhã-poranga Marciele Albuquerque. Foto: Arleison Cruz/Boi Caprichoso

Durante a live, os produtores musicais do Boi Caprichoso, Neil Armstrong e Bennett Carlos, e o técnico de som, Alysson Low, captaram áudio da trilha sonora do espetáculo que será lançado nas plataformas digitais no mês de julho. “Banda oficial e orquestra fizeram a diferença na execução das toadas novas e clássicos do Boi Caprichoso que renovaram a esperança da nação azulada de ter festival em 2022”, destacou o bumbá.

O presidente do Boi Caprichoso, Jender Lobato. Foto: Arleison Cruz/Boi Caprichoso

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