Gabrielem Miranda foi eleita a Rainha do Cupuaçu 2024 nesse sábado, 27 de julho, em Presidente Figueiredo, distante 107 quilômetros de Manaus. Todos os anos, o concurso elege a representante da beleza da mulher figueiredense.
Além de shows musicais e outras atrações, o concurso faz parte da programação da tradicional Festa do Cupuaçu 2024.
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Por ter sido a candidata que teve maior engajamento nas redes sociais, durante o mês do concurso, Gabrielem Miranda também conquistou a faixa de Miss Popularidade.
A segunda colocada, eleita Princesa do Cupuaçu, foi Alexandra Barros Ribeiro, morada da sede de Presidente Figueiredo, que representou no desfile a Corredeira do Urubuí, um dos mais visitados atrativos do municipio.
O posto de Miss Simpatia, terceira colocada no concurso, ficou com Celena Lima Evangelista, representante do atrativo turístico Água Viva, localizado no km-12 da AM-240 (Estrada de Balbina).
Para o coordenador do evento, Eglisson Gomez, um diferencial do concurso é o trabalho de resgate histórico que vem sendo apresentado a cada ano.
“Os trajes típicos contam parte da nossa história, da nossa ancestralidade, que nos trouxe até aqui. É muito importante, especialmente para os mais novos, conhecer a nossa história, de onde viemos e nosso potencial para continuar cuidando dessa parte tão importante da Amazônia que é a Terra das Cachoeiras e dos Waimiri-Atroari”, destaca.
Neste ano, o concurso contou com seis jurados, divididos entre os quesitos de traje típico e traje de gala. No total, sete candidatas disputaram o titulo de Rainha do Cupuaçu 2024.
SOBRE GABRIELEM MIRANDA
Gabrielem Miranda é acadêmica de direito, tem 20 anos, é moradora da Comunidade Maroaga, zona rural de Presidente Figueiredo.
CAVERNA DO MAROAGA
Gabrielem representou no desfile a Caverna Maroaga, um dos mais visitados atrativos turísticos de Presidente Figueiredo e de grande simbolismo para o Povo Waimiri-Atroari, originário da região de fronteira entre os estados do Amazonas e Roraima, onde está localizado o municipio.
Localizada no Km 5 da rodovia AM 240, o local batizado com esse nome em homenagem ao líder indígena Maroaga, um grande cacique da tribo dos Waimiri-Atroari, que teria se refugiado na caverna para resistir à pressão militar na década de 70 durante a construção da rodovia BR-174.