A Instituição Cultural Arte Sem Fronteiras, uma das companhias de dança do Amazonas, terá sua trajetória contada por meio de um documentário, que será exibido no Canadá.
As imagens foram gravadas pela Picote Produções, durante a oficina ‘Entre o rio e a floresta’, realizada de 27 a 29 de dezembro de 2020, e contou com a participação do músico e poeta Eliberto Barroncas, reconhecido por trabalhos realizados no grupo Raízes Caboclas.
A produção conta com depoimentos de bailarinos e do fundador da companhia, o coreógrafo Wilson Júnior.
“Ao longo desses 12 anos, procurei fazer um trabalho diferenciado, com ousadia e muita criatividade. Graças a Deus, vem dando certo e o documentário é fruto desse trabalho. Eu agradeço a todos os bailarinos que passaram pelo Arte Sem Fronteiras e me ajudaram a construir essa história”, disse Júnior.
A exibição está prevista para acontecer a partir de fevereiro de 2021 nas plataformas de divulgação do Toronto Brazilfest TV.
Projeto
A oficina ‘Entre o rio e a floresta’ foi contemplada pela Lei Aldir Blanc, no edital do Prêmio Manaus de Conexões Culturais 2020, da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult) da Prefeitura de Manaus, na categoria Dança.
O evento contou com direção de arte da pesquisadora Laura Dourado e Wilson Júnior na coreografia. O poeta Eliberto Barroncas ministrou oficina de música; Íris Almeida e Sérgio Monteiro foram responsáveis pela produção, e a fotografia ficou por conta de Dheyson Lima.
Biografia
A Instituição Cultural Arte Sem Fronteiras foi fundada em 2008 como um projeto social. Aos poucos, ganhou reconhecimento artístico e hoje tornou-se uma referência em dança no Amazonas.
O grupo trabalha estilos de dança como balé, jazz, jazz funk, contemporâneo, e danças populares (boi-bumbá, carimbó e afro).
Ao longo de sua trajetória, o grupo coleciona participações em diversos eventos, entre eles: o Festival de Dança de Joinville (SC), Festival Folclórico de Parintins, Festival Folclórico do Amazonas e o Festival de Dança do Amazonas.
Wilson Júnior relembra momentos que viveu junto com o Arte Sem Fronteiras.
“Nós passamos por muita coisa nesses 12 anos. Ganhamos e perdemos, faz parte do ciclo da vida. Mas cada momento é um aprendizado que levamos para sempre. Estamos dispostos a encarar novos desafios e tenho certeza que em 2021 vamos superar todas as adversidades”, comentou.
O Arte Sem Fronteiras também trabalhou ao lado de artistas como James Rios, Márcia Siqueira, Klinger Araújo (In memoriam), Lucilene Castro e esteve em 2018 e 2019 com o Boi-bumbá Caprichoso, no Festival Folclórico de Parintins.