Manaus, 7 de maio de 2024

Turismo

Foto: Arquivo/MTur
Foto: Arquivo/MTur Foto: Arquivo/MTur

Roteiros turísticos ajudam a proteger e disseminar saberes milenares de comunidades

Conheça quatro comunidades.

Com informações da assessoria

O Ministério do Turismo, em parceria com a Universidade Federal Fluminense (UFF), criou o projeto ‘Experiências do Brasil Original (EBO)‘. O objetivo é a formatação de experiências turísticas memoráveis e transformativas ofertadas pelas comunidades tradicionais do Brasil.

A edição piloto do projeto iniciou em 2023, e contemplou quatro comunidades: duas indígenas, no Pará e em Roraima, e duas quilombolas, no Pará e Goiás.

Como resultados, os roteiros criados levam os turistas a uma imersão na cultura popular ancestral.

Uma das responsáveis do projeto, a coordenadora-geral de Produtos e Experiências Turísticas do Ministério do Turismo, Fabiana Oliveira, comenta que a ideia é dar visibilidade à história, às tradições e aos diferentes costumes, saberes e modos de fazer de povos e comunidades que habitam importantes biomas brasileiros.

“Além de expandir os debates sobre a valorização dos povos originários brasileiros, a iniciativa destaca, sobretudo, a história, a cultura, e a ancestralidade, a partir do turismo de base comunitária”, disse.

Foto: Arquivo/MTur

A coordenadora de Produção Associada ao Turismo, Anna Modesto, pontuou os benefícios que o EBO traz às comunidades.

“Nós tivemos como resultado um total de 40 experiências memoráveis e transformativas formatadas e mais de 170 pessoas qualificadas, sendo que, destas, mais de 30 são jovens, e mais de 50 são mulheres. Ao todo, foram 90 famílias beneficiadas dentro das comunidades”, comemorou.

CONHEÇA AS COMUNIDADES PARTICIPANTES DO PROJETO ‘EXPERIÊNCIA DO BRASIL ORIGINAL’

BORARI

Na Comunidade Indígena Borari, em Alter do Chão, no Pará, os visitantes são convidados a fazerem um ‘Mergulho Ancestral com as Suraras do Tapajós’, em uma imersão na cultura Tapajônica e tendo como anfitriãs as mulheres indígenas Borari.

São elas que apresentam a história de luta e resistência desse povo, compartilhando saberes étnicos e ancestrais, por meio da contação de histórias, música e dança indígena.

A visita também inclui a experiência do ‘Pirarimbó’, o fantástico ‘Passeio Caboco’, a ‘Dormida na Floresta’ e o passeio na ‘Trilha da Reserva Botânica Kuxiimawara Rêdá’.

RAPOSA I

Em Roraima, na Comunidade Indígena Raposa Serra do Sol I, quem chega por lá pode conhecer a paisagem da localidade e se conectar com a natureza durante um banho de cachoeira na ‘Trilha Cultural da Cachoeira da Raposa’.

Outra atividade é a ‘Imersão cultural no sagrado território Raposa Serra Sol’, onde os turistas têm a oportunidade de praticar a tradicional atividade Macuxi do arco e flecha, acompanhar a dança Parixara, participar da arte de fazer panelas de barro com as indígenas anciãs, escutar suas histórias ou, ainda, fazer a ‘Caminhada à Serra do Arco-Íris’ para ver o pôr do sol.

QUILOMBO ÁFRICA/ LARANJITUBA

Partindo para o Quilombo África/Laranjituba, em Moju (PA), uma opção imperdível é a ‘Cultura do açaí: da extração à degustação’, uma experiência única para conhecer as delícias da fruta.

Outra opção fica por conta da ‘Visita à casa de farinha Laranjituba e África: sabor e tradição’, onde se pode conhecer o espaço e ver de perto o processo de produção das farinhas à base de mandioca.

POVOADO DO MOINHO

Na comunidade Quilombola do Povoado do Moinho, em Alto Paraíso (GO), os visitantes podem acompanhar a ‘Confecção das bonecas quilombolas’, contemplando cada etapa do processo, desde a elaboração do corpo até a criação de roupas, cabelos e rostos.

Além disso, é possível degustar um delicioso café da manhã ouvindo histórias da Dona Irany sobre a sua família e o Quilombo Moinho, com o ‘Café da manhã com prosa na varanda’.

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