Manaus, 2 de maio de 2024

Teatro

Foto: Divulgação/Fetam
Foto: Divulgação/Fetam Foto: Divulgação/Fetam

Federação de Teatro do Amazonas oferece oficina online de teatro

Oficina é gratuita. Inscrições começam nesta quinta (1º/4).

Da redação

A Federação de Teatro do Amazonas (Fetam) está oferecendo 22 vagas gratuitas para a oficina ‘Elementos dos Orixás como preparação cênica’. As inscrições começam nesta quinta-feira (1º/4). As aulas ocorrerão em formato online.

As inscrições seguem abertas até segunda-feira (5/4) ou até esgotarem as vagas. O interessado deve acessar o site da Fetam, fetam.com.br, para efetuar a inscrição.

Podem se inscrever interessados a partir de 16 anos.

As oficinas fazem parte da programação da 14ª Mostra de Teatro do Amazonas, que será realizada de 1º de abril a 1º de maio de 2021. O evento conta com o apoio cultural da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (SEC-AM) por meio do Edital Cultura Criativa, Lei Aldir Blanc – Prêmio Feliciano Lana.

O edital do Governo do Amazonas tem o objetivo de fomentar a produção e gestão artístico-cultural no Estado, promovendo intercâmbio, oficinas, bate-papos, rodas de conversas e exibição de espetáculos.

Foto: Divulgação/Fetam

Oficina

Os encontros acontecerão de forma online pela plataforma Zoom nos dias 5 e 6 de abril, às 18h. A carga horária total é de oito horas.

Na oficina, os artistas-pesquisadores Randy Souza e Vitor Rocha, convidam os praticantes a explorarem os elementos terra, fogo, água, ar e as entidades da cosmologia africana, como norteadores das provocações imagéticas e sensoriais.

“Os participantes estarão imersos em pesquisas e narrativas diaspóricas [migração/dispersão], que entendem a colonização como um abismo criado entre os brasileiros e suas origens, acentuando a falta de referências e gerando preconceitos”, destacou a Fetam.

Palestrantes

Randy Souza, 25, é multiartista. Natural de Manaus, no Amazonas, começou seus processos artísticos em Campinas, São Paulo, junto ao Ateliê TRANSmoras.

Posteriormente, ele estudou teatro e performance no Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Suas pesquisas e criações acontecem no campo do teatro, performance, gênero, sexualidade e interferência urbana. O artista se considera uma ‘pessoa trans não binária e viva”.

Vitor Rocha se considera “bixa preta amazônida macumbeira periférica, encarnada em 2001”. Trabalha como artista, comunicador, produtor cultural e pesquisador. É graduando em Licenciatura em Teatro pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA). É idealizador da Café Preto produções artísticas; intérprete-colaborador em dança contemporânea na Contem Dança Cia. Também produz seus trabalhos independentes. Suas pesquisas são voltadas aos movimentos, espiritualidade, sexualidade, não pertencimento e performance afro-brasileira.

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