A companhia A Rã Qi Ri apresenta espetáculo ‘O barão egoísta’ em Manaus, no dia 29 de agosto de 2024. A apresentação ocorre às 19h, no Centro de Educação de jovens e adultos Agenor Ferreira Lima, Aleixo.
A apresentação conta com recursos de audiodescrição e interpretação em Libras como medidas de acessibilidade.
O projeto foi contemplado com recursos da Lei Paulo Gustavo.
ESPETÁCULO
A obra é uma livre adaptação de Augusto Marinho, a partir do conto de Oscar Wilde. É um trabalho híbrido que integra as linguagens do teatro e da música.
“Com aproximadamente 40min, o trabalho tem como referência o universo lúdico das histórias dos contos populares e possibilita a inserção dos espectadores num mundo prazeroso e lúdico, incentivando a imaginação criadora. A temática aborda a vida concreta e cria uma linguagem familiar e acessível”, afirmou Rodrigo Verçosa, um dos atores do espetáculo.
A trama conta a história de um artista andarilho, de codinome Jujuba, que chega à uma cidade (plateia) para fazer uma apresentação. Além do artista Jujuba, quatro atores compõem um coro para representar, com vozes, sons corporais e instrumentos percussivos, cada uma das estações.
MINIMALISTA
A concepção cênica da obra se apresenta em uma perspectiva minimalista. É utilizado um praticável retangular, coberto por um tapete, para o jogo do artista, que faz inúmeras voltas em torno dele.Sobre este acessório, é instalado um pequeno banco.
“Como recursos de interpretação, são utilizadas a pantomima e a manipulação de objetos, tais como uma sombrinha colorida, lenços e uma mala. Os outros quatro artistas criam a ambientação, fazem interferências no texto recitado pelo palhaço e criam situações de comunicação entre eles e a plateia”, pondera Verçosa.
Apenas o personagem principal, Jujuba, traz em seu figurino elementos característicos do clown, que resgatam a representação do palhaço. Os demais artistas se apresentam completamente trajados de preto, com destaque apenas nas maquiagens que também revelam aspectos do clown.
TRILHA SONORA
Enquanto linguagem, o espetáculo utiliza a música cantada e sons diversos produzidos a partir de percussão corporal, mas também de instrumentos de percussão, como disparadores para a construção das ações cênicas.
Dessa forma, a obra mantém um ritmo dinâmico quando provoca o espectador e o instiga a participar da criação das cenas.
“Como personagens, temos o Palhaço Jujuba, interpretado por Augusto Marinho, e que também traz, no processo de contação de histórias, a representação de outras quatro figuras: o Barão, seu fiel mordomo Alfredo, uma menina e a Mãe Natureza. Além do palhaço, o restante do elenco se apresenta como a representação das quatro estações, sendo Gorete Lima como Primavera, Rodrigo Verçosa como Verão, Rosejanne Farias e Arnoldo Chaves como Outono, e Neuriza Figueira como Inverno”, complementa Verçosa.
Integram a estrutura do espetáculo a mímica, a pantomima, o clown, a contação de histórias desenvolvidas num diálogo entre o apresentador/narrador/palhaço e o coro composto de quatro atores e atrizes, que irão produzir uma sonoplastia para reiterar as ações e jogos propostos pelo primeiro.