A parintinense Aline Ramos criou o projeto ‘Tear- teçume, escrivivência, ancestralidade e resistência’ com peças artísticas inspiradas no imaginário indígena e afro-amazônico.
Nesta segunda e terça-feira, 8 e 9 de abril, a artista realiza uma exposição das peças na Universidade do Estado do Amazonas (UEA) Campus Parintins, no Amazonas.
“O projeto traz em sua essência a arte antológica, enaltecendo as raízes da ancestralidade, criatividade entrelaçada com a vivência e experiência da mulher proponente do projeto e do aspecto cultural ao qual pertence. Gerando inclusão, valorização e exposição do artesanato expressado em forma de arte do diálogo com o imaginário caboclo e a riqueza dos traços afro-brasileiros”, disse Aline Ramos .
O projeto tem incentivo da Lei Paulo Gustavo, com apoio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (SEC).
PEÇAS
Trazendo para a cultura local, as características de adaptação das peças é voltadas para as pessoas com deficiência visual, através das cores das contas e formatos, transmitindo assim, informações para o público alvo.
Cada peça e textura carrega uma significância e representatividade afroamazônica.
EXPOSIÇÃO
A exposição ocorre nesta segunda e terça-feira, 8 e 9 de abril, na Universidade do Estado do Amazonas (UEA) Campus Parintins, a partir das 18h.
O teçume é o nome de uma técnica de trançados de origem indígena, esta forma de artesanato tradicional da região, é passada de geração em geração e tem raízes na matriz indígena de etnia Mura.
Enquanto isso, o termo ‘escrevivência’, segundo Conceição Evaristo, traz a junção das palavras “escrever e vivência”.