O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Amazonas (SJP-AM) lamentou a morte do jornalista, radialista, coach executivo e professor Marinaldo Matos Guedes, ocorrida nesta quinta-feira (10/6). Ele faleceu aos 48 anos, em decorrência de complicações da Covid-19. Amigos e colegas da área de comunicação também lamentaram. A Prefeitura de Manaus divulgou uma nota de pesar.
Marinaldo, como era conhecido entre os colegas de profissão, estava internado no Hospital Delphina Aziz, Zona Norte de Manaus. Segundo o SJP-AM, o jornalista era filiado à entidade desde 2001, tendo o registro de número 549. Ele foi casado por 25 anos com Lorena Pereira, com quem teve três filhos: Gustavo, Loana e Augusto Pereira Guedes.
“Aos familiares e amigos, nossos sentimentos e desejo de que ele possa seguir em paz”, escreveu o sindicato, nas redes oficiais.
A advogada e jornalista Inácia Caldas registrou, em suas redes sociais, que ficou “sem chão” com a partida do “grande amigo”. Ela relembrou momentos em que o jornalista esteve presente em sua vida acadêmica, profissional e pessoal.
“Amigo, lembro que você revisava meus textos na faculdade, estava sempre pronto para ajudar os colegas. Lembro da nossa dupla apresentando o Festival Universitário. Lembro dos vídeos que você editou para mim. Lembro da sua linda voz apresentando eventos. Lembro da sua ousadia em sempre inovar. Lembro do seu falar. Lembro da nossa grande e sincera amizade”, relembrou.
Marinaldo era formado em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam). “Ah! Marinaldo… está doendo… Você nos fará muita falta. Siga em paz. Olhe por nós. Seu legado não será esquecido, meu amigo amado e querido! Saudades eternas!”, finalizou a amiga.
O jornalista Carlos Eduardo Matos também registrou, em rede social, a partida do jornalista. “Consternado com a notícia do falecimento do querido amigo Marinaldo Matos Guedes, um grande profissional, homem de bem. Mais uma vítima da Covid-19, doença que tem levando tantos amigos queridos”, publicou.
Em nota, o prefeito de Manaus, David Almeida, lamentou a morte do jornalista. “Estou em oração pela família e amigos do jornalista Marinaldo, que, infelizmente, foi vencido por este vírus tão cruel, que há mais de um ano vem ceifando as vidas de várias pessoas pelo mundo. Que nosso Pai celestial o receba em luz, na sua eterna morada”, declarou o prefeito.
O vice-prefeito e secretário municipal de Infraestrutura, Marcos Rotta, também lamentou. “Perdemos uma pessoa muito querida. Que Deus em sua infinita bondade receba o Marinaldo e seja o alento de seus familiares e amigos”, disse o vice-prefeito.
Trajetória
Segundo o Sindicato dos Jornalista, Marinaldo Guedes atuou como repórter na Rede Amazônica, no Jornal Em Cima da Notícia, da extinta Rádio Amazonas FM. Também foi assessor de comunicação na Superintendência Estadual de Navegação, Portos e Hidrovias (SNPH), além de professor substituto na Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e na Fundação Rede Amazônica.
“Como coach teve um trabalho desenvolvido com um indígena da etnia omagua/kambeba, que resultou em um livro e um artigo científico defendido e aplaudido, de pé, por palestrantes em um evento internacional nos Estados Unidos. Além disso, Marinaldo foi responsável por popularizar um grupo de Limpeza Hepática em todo o Brasil, chamado Dr. Limão”, afirmou o sindicato, em nota.
Ainda conforme o Sindicato, Guedes também se destacou no movimento estudantil da Ufam, tendo participado do Centro Universitário de Comunicação (Cucos) e do Grupo O Grito Não Cala (Diretório Central dos Estudantes).
