Manaus tem oficina ‘Ballroom Culture’ nos fins de semana, no Kuma Espaço de Criação, Centro. As aulas acontecem nas tarde de todos os sábados do mês de março de 2024.
A iniciativa foi criada pela professora Raiana que mantém contato com a cultura Ballroom desde 2020. Para as aulas da oficina ela convidou mais cinco professores para promover um ciclo formativo da cena.
Além das aulas, o programa oferece auxílio transporte para alguns participantes. O benefício foi destinado para pessoas trans, pretos, indígenas ou quilombolas.
O projeto foi contemplado pelo edital ‘Manaus Faz Cultura 2023’ e atende ao Programa de Cultura Itinerante do município.
AULAS
As aulas, que tiveram início neste mês de fevereiro, continuam no mês de março, aos sábados. Confira a programação:
- 2 de março – Arms Control: Nano Shaolin
- 9 de março – Old Way: Marcelo Blue
- 16 de março – Old Way: Peixa
- 23 de março – Joga a raba: Fernanda Konda
- 30 de março – Vogue Femme Soft Cunt: Odara Konda
Os horários das aulas da turma 1 são das 16h às 17h. Já a turma 2 tem aulas das 17h às 18h.
As inscrições para a oficina já foram encerradas.
OFICINA DE BALLROOM
Em Manaus, Raiana já participou de algumas casas de ballroom. “A partir disso também comecei a me aprofundar nas categorias de Vogue junto com as pessoas que administravam oficinas, um tempo depois, entre 2022 e 2021 comecei a dar minhas primeiras aulas de Vogue. A minha primeira oficina inclusive foi na Kuma Espaço de Criação”, relembra.
Uma das professoras convidadas, Odara Konda, conta como é ensinar sobre a modalidade Vogue Femme nas oficinas.
“Cada aula é um desafio porque mesmo que eu tenha um roteiro e um plano de aula, dependendo de quem vá fazer a aula eu preciso alterar ou flexibilizar algo”, disse.
Já Marcelo Rodrigues, ou Blue, como é identificado na cultura Ballroom, irá ministrar no evento aulas de ‘Old way’.
“Para entender outras formas de vogue é necessário passar por esse segmento, sua história, motivações, estrutura”, contou o professor convidado
Blue também enfatizou que o preparo para fazer essa aula é estar aberto às possibilidades e ser quem você é. “Isso é o mais importante. Seja você, suas possibilidades, o que você tem para usar na sua dança e performance. Potencializar o que às vezes escondemos por medo de julgamentos”, finalizou.