Manaus, 24 de abril de 2024

Dança

Foto: Dheyson Lima/Arte Sem Fronteiras
Foto: Dheyson Lima/Arte Sem Fronteiras Foto: Dheyson Lima/Arte Sem Fronteiras

‘Arte Sem Fronteiras’ mantém a tradição e confirma presença no Festival de Dança de Joinville

O grupo vai apresentar 11 coreografias no festival.

Da redação

A Instituição Cultural Arte Sem Fronteiras confirmou presença na 38ª edição do Festival de Dança de Joinville, em Santa Catarina, após participar de um processo seletivo. O grupo vai apresentar 11 coreografias no festival, sendo quatro em palco principal e sete em palco aberto.

Em 2021, o Arte Sem Fronteiras vai levantar bandeira da cultura popular amazônica. As coreografias foram montadas pelo produtor cultural e fundador da companhia, Wilson Júnior, e conta com 40 pessoas, entre bailarinos, técnicos e acompanhantes.

Neste ano, o Festival de Dança de Joinville será realizado de 5 a 16 de outubro em formato híbrido, com eventos presenciais e virtuais, devido à pandemia da Covid-19.

Segundo Wilson Júnior, o processo de criação das coreografias precisou passar por algumas adaptações, mas isso não diminuiu a vontade da companhia em buscar mais uma participação no festival.

‘Arte Sem Fronteiras’ mantém a tradição e confirma presença no Festival de Dança de Joinville. Foto: Dheyson Lima/Arte Sem Fronteiras

“A pandemia tem sido um grande desafio para o Arte Sem Fronteiras. Nós fizemos algumas mudanças em nosso local de ensaio para receber os bailarinos, por exemplo, uso obrigatório de máscara, álcool em gel e cada um precisou trazer seu material de higiene. Não foi fácil, mas conseguimos superar essas adversidades. Vamos representar o Amazonas em Joinville e temos certeza que voltaremos com grandes vitórias”, disse o coreógrafo.

Além de levar coreografias de boi-bumbá e carimbó, em defesa da cultura popular, o Arte Sem Fronteiras terá participação especial do Corpo de Dança de Maués (CDM) e do grupo Porantim na apresentação de um espetáculo sobre a lenda do guaraná, uma das histórias mais famosas da Amazônia.

Os grupos somam participações no Festival Folclórico de Parintins: o CDM pelo Boi Caprichoso e o Porantim pelo Boi Garantido. A coreografia foi montada por Djalma Cardoso, em parceria com Jucy Cardoso, e teve supervisão geral de Wilson Júnior.

Em 2021, o Arte Sem Fronteiras vai levantar bandeira da cultura popular amazônica. Foto: Dheyson Lima/Arte Sem Fronteiras

Ajuda e valorização

No dia 6 de setembro, o Arte Sem Fronteiras vai promover o concurso Majestade Junina Solidária, com o objetivo de conseguir recursos para custear a viagem dos bailarinos para Joinville. O evento será realizado na sede do Rio Negro Clube, localizado na Avenida Epaminondas, bairro Centro, Zona Sul de Manaus.

O evento é resultado de uma parceria do Arte Sem Fronteiras com a União Amazonense de Quadrilhas Juninas (UNAQJ) e da União Amazonense Folclore na Veia, e tem incentivo da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Amazonas (SEC-AM).

O evento será transmitido internacionalmente pelo Facebook e no canal oficial da União Amazonense Folclore na Veia no YouTube, junto com o Toronto Brazilfest.

Wilson Júnior destaca que o concurso é uma forma de valorizar as aulas de rainhas e damas juninas, promovidas pela instituição.

“As aulas de rainhas e damas juninas é uma nova etapa do Arte Sem Fronteiras. A ideia é aperfeiçoar as alunas com ensinamentos de jazz e dança contemporânea para que elas possam fazer uma excelente apresentação, independente do evento que se apresentarem. E claro, vamos levar uma coreografia com essa mesma temática para o Festival de Dança de Joinville”, explica.

Para mais informações, os interessados devem entrar em contato pelos números (92) 98130-6571 e (92) 98491-6245.

O grupo vai apresentar 11 coreografias no festival. Foto: Dheyson Lima/Arte Sem Fronteiras

Confira a lista de coreografias para o festival

• Erveiras da Amazônia – (Arte Sem Fronteiras/Wilson Júnior)
• Wat’Amã – (Arte Sem Fronteiras/Wilson Júnior)
• O rito sagrado Zulu – (Arte Sem Fronteiras/Wilson Júnior)
• A saga de Lampião e Maria Bonita – (Arte Sem Fronteiras/Wilson Júnior)
• Lavadeiras – (Arte Sem Fronteiras/Wilson Júnior)
• Jurema – filhas de Tupinambá (Arte Sem Fronteiras/Wilson Júnior)
• (Gambá) Nos cortejos de Santo Antônio – (Arte Sem Fronteiras/Wilson Júnior)
• A cor do meu folclore é a cor do meu país – (Arte Sem Fronteiras/Wilson Júnior)
• A lenda do guaraná – (CDM e Porantim/Djalma Santos)
• São João tá diferente? Tá melhor! – (Arte Sem Fronteiras/Wilson Júnior)

Quatro coreografias serão apresentadas em palco principal e sete em palco aberto. Foto: Dheyson Lima/Arte Sem Fronteiras

Sobre o Arte Sem Fronteiras

Como projeto social, a Instituição Cultural Arte Sem Fronteiras, aos poucos, ganhou reconhecimento artístico e, hoje, tornou-se uma referência em dança no Amazonas. O grupo trabalha estilos de dança como balé, jazz, jazz funk, contemporâneo, populares (boi-bumbá, carimbó e afro) e baby class.

Ao longo de sua trajetória, o Arte Sem Fronteiras coleciona participações em diversos eventos, entre eles: o Festival Folclórico de Parintins, Festival Folclórico do Amazonas, o Toronto International Brazilfest, no Canadá, o Festival de Dança do Amazonas e o Festival da Cultura Brasileira em Viena, na Áustria, além do Festival de Dança de Joinville.

Com a supervisão coreográfica de Wilson Júnior, o Arte Sem Fronteiras trabalhou ao lado de artistas como James Rios, Márcia Siqueira, Klinger Araújo (In memoriam), Lucilene Castro e esteve em 2018 e 2019 com o Boi-Bumbá Caprichoso.

Wilson Júnior. Foto: Dheyson Lima/Arte Sem Fronteiras

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