Manaus, 19 de abril de 2024

Amazônia

Foto: Reprodução/Rede Globo
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Wilson Lima confirma pedido de envio da Força Nacional para região do rio Madeira

No rio, há balsas e dragas para extração ilegal de ouro.

Após reunião com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, na quinta-feira (25/11), em Brasília, o governador Wilson Lima formalizou, nesta sexta-feira (26/11), o pedido de apoio da Força Nacional de Segurança para atuação nas proximidades da comunidade do Rosarinho, localizada no rio Madeira, entre os municípios amazonenses de Autazes e Nova Olinda do Norte.

Nesta área do rio Madeira há concentração de balsas, dragas e empurradores que se instalaram no local desde que se iniciaram especulações sobre a descoberta de ouro. Contudo, a extração do minério na região é ilegal.

O Governo do Amazonas colocou à disposição do Governo Federal as forças de segurança e salvamento do Amazonas, além de órgãos estaduais ligados ao meio ambiente, para atuar na área, em conjunto com órgãos federais. O controle e fiscalização da região está sob a responsabilidade da União.

“Solicito a possibilidade de Vossa Excelência autorizar a Força Nacional de Segurança Pública, em caráter emergencial, disponibilizar efetivo especializado, materiais e logística para auxiliar as Forças de Segurança e Salvamento do Amazonas, a Polícia Federal, a Marinha do Brasil e o Ibama no enfrentamento das ações de garimpeiros na região”, diz ofício do governador ao ministro.

A confirmação do pedido de presença da Força Nacional ocorre mesmo após garimpeiros, por conta própria, começarem a se dispersar da área onde estavam instalados. O objetivo do Estado é solucionar a situação, evitar o retorno dos invasores e coibir novos ilícitos ambientais.

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Fronteira

Em Brasília, Wilson Lima também recebeu do presidente da República, Jair Bolsonaro, viaturas caracterizadas que vão fortalecer o trabalho de policiais que atuam no Programa Nacional de Segurança nas Fronteiras e Divisas (VIGIA). As entregas foram realizadas pelo Governo Federal, por meio do Ministério da Justiça e Segurança Pública, para 12 estados e para a Polícia Federal.

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