O Boi Caprichoso emitiu uma nota, na tarde desta segunda-feira (23/11), após a Polícia Federal no Amazonas deflagrar uma operação no início do dia. A ação da PF mira, entre outras pessoas, o atual presidente do bumbá, Jender Lobato, e o ex-vice presidente Sérgio Viana.
A Associação Cultural Boi-Bumbá Caprichoso disse que está aguardando o andamento das investigações. “Até o presente momento não existe nenhuma acusação formal feita contra o presidente Jender Lobato e nem contra o ex-vice presidente Sérgio Viana”, afirmou a agremiação.
A nota é assinada pelo atual vice presidente, Karu Carvalho.
Operação da PF
Na manhã desta segunda, a A PF deflagrou, com o apoio da Controladoria-Geral da União, ‘Operação Ponto de Parada’. Segundo o órgão, a ação investiga “fatos relacionados a possíveis práticas dos crimes de fraude a licitação, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro em contrato de fornecimento de transporte escolar junto à Prefeitura de Presidente Figueiredo”, no Amazonas.
A operação tinha o objetivo de cumprir 11 mandados judiciais, expedidos pela 2ª Vara Criminal da Justiça Federal do Amazonas, dos quais sete são de busca e apreensão e quatro de prisão temporária, todos cumpridos em Manaus.
“Foi deferido judicialmente, também, o sequestro de bens e valores no montante aproximado
de R$ 13.000.000,00 (treze milhões de reais)”, informou a PF.
Leia a íntegra da nota da PF-AM sobre a operação:
Leia a íntegra da nota do Caprichoso:
Nação Azul e Branca!
A diretoria do Boi Caprichoso, tomando conhecimento do fato ocorrido hoje pela manhã na capital do Estado do Amazonas, acompanha atentamente as informações que envolvem o nome do presidente Jender Lobato e do ex-vice presidente, Sérgio Viana, para que, no momento oportuno, possa se pronunciar a respeito!
A Associação Cultural Boi-Bumbá Caprichoso aguarda o transcorrer das investigações, pois até o presente momento não existe nenhuma acusação formal feita contra o presidente Jender Lobato e nem contra o ex-vice presidente Sérgio Viana.
Conforme dispõe nossa Constituição Federal, ninguém será considerado culpado enquanto não houver decisão definitiva da Justiça, devendo se resguardar o contraditório, ampla defesa e o devido processo legal.
Considerando que se trata de uma investigação recém iniciada, não é possível se concluir nada, reafirmando-se a total confiança no Poder Judiciário e que, ao final, tudo será devidamente esclarecido.
Karu Carvalho – vice presidente