Nesta terça-feira (3/11), um grupo de artesãs moradoras dos residenciais do Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus (Prosamim) começou a exposição do projeto ‘Prosamim Sustentável, cuidando da sua casa’. O projeto criou mobiliário com materiais recicláveis, como paletes, pneus, vidros e garrafas.
A exposição dos produtos ocorre na sede da Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), localizada na rua Jonathas Pedrosa, Centro de Manaus. O projeto de fim de ano do Prosamim é uma das atividades da área social do programa.
A primeira exposição dos produtos de artesanato está sendo realizada nesta semana, com os servidores do Prosamim. Os artesãos do programa produziram jogos de sofá, a partir da reutilização de paletes, e conjunto de sala com cadeiras e mesas, reaproveitando pneus usados.
“As peças de decoração natalina estão cada uma mais linda que a outra. Ano passado, comprei uma árvore na exposição de fim de ano e agora, estou interessada em levar uma cadeira dessa de pneu para o meu marido”, disse a servidora, Pollyana Encarnação.
O projeto é resultado de um trabalho que começou em atendimento às políticas socioambientais, de reassentamento e, sobretudo, às políticas de gênero e de inclusão do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Segundo a subcoordenadora do Social da UGPE, Viviane Dutra, “o intuito do projeto é gerar oportunidade de crescimento e de condições para que as famílias consigam se manter nas unidades habitacionais que são oferecidas pelo programa”.
“A ideia inicial era produzirmos um showroom com a sala de uma unidade habitacional do Prosamim mobiliada a partir dos móveis e artigos de decoração produzidos nas oficinas do projeto, só que, em virtude da pandemia, mudamos o formato da exposição. Iremos expor na sede da UGPE e nas redes sociais, oportunizando a venda desses produtos e o complemento de renda nesse fim de ano”, afirmou a assistente social, Aldenize Amorim.
De acordo com a UGPE, o ‘Prosamim Sustentável’ mostra que a atividade comercial e artesanal pode ser desenvolvida a partir da própria residência da família e pode trazer condições para gestão do lar e do próprio negócio, incentivando o empreendedorismo.
“Hoje, nós estamos trabalhando com as artesãs sobre como gerar produtos que tenham valor no mercado, que sejam bens de consumo e gerem lucro para essas famílias”, destacou Viviane Dutra.
