O Museu do Seringal Vila Paraíso, localizado na Zona Rural de Manaus, está fechado para visitação turística em virtude da estiagem no Amazonas, a partir desta segunda-feira, 16 de setembro 2024, temporariamente.
A suspensão das atividades voltadas ao público externo é por conta da severa estiagem que atingiu os cursos d’água da região, já que o acesso ao museu ocorre exclusivamente por via fluvial.
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FECHAMENTO DO MUSEU
O Museu do Seringal, fica situado no igarapé São João, afluente do igarapé do Tarumã Mirim, e tem seu acesso comprometido, em virtude do nível muito baixo dos rios.
Atualmente, os visitantes estão realizando o desembarque em um porto provisório, tendo que percorrer aproximadamente um quilômetro para chegar ao museu, o que se constitui em uma caminhada muito mais longa do que de costume, levando cerca de 20 a 30 minutos.
“Visando à segurança e bem-estar da comunidade local, turistas nacionais, internacionais, grupos diversos que visitam o Museu do Seringal Vila Paraíso, assim como de todos os colaboradores, fecharemos provisoriamente o espaço, por ocasião da estiagem severa que estamos passando e a difícil e complicada logística para chegar ao local”, justificou Aline Santana, diretora do departamento de Gestão de Museus.
Os turistas que visitam estavam sendo obrigados a passar por uma trilha provisoriamente sinalizada, três pontes de madeira provisórias, subindo e descendo barrancos, além de ficarem expostos ao aparecimento de animais peçonhentos como aranhas, escorpiões e cobras.
O fechamento provisório do museu tem duração indeterminada, “O equipamento cultural ficará fechado para visitação até o tempo que ocorra a elevação do nível das águas dos rios, assim retornando o funcionamento normal do espaço”, afirmou Aline Santana.
SOBRE O MUSEU
O Museu do Seringal Vila Paraíso, localizado no Igarapé São João, na área rural de Manaus, foi inaugurado no dia 16 de agosto de 2002.
O espaço reproduz um seringal do final do século 19 e início do século 20, época do ciclo da borracha e período de grande ascensão econômica do Amazonas.
As instalações originalmente foram usadas como locações para as filmagens do filme ‘A Selva’, do diretor português Leonel Vieira, que adaptou o livro de mesmo nome do escritor português Ferreira Castro.