O Teatro Amazonas, em Manaus, recebe a Orquestra e o Coro do Neojiba, programa do Governo da Bahia, nos dias 17 e 18 de agosto de 2023. Nos dois dias, as apresentações começam às 20h. A entrada é gratuita, por ordem de chegada.
É a primeira vez que os jovens músicos se apresentam em Manaus. Os dois grupos vão apresentar uma ópera brasileira e um concerto sinfônico, com solo da violinista japonesa Midori, uma das maiores intérpretes da atualidade.
Para garantir a acessibilidade das pessoas com deficiência auditiva, o concerto terá intérprete de Libras.
CONCERTOS EM MANAUS
- 17 de agosto
No dia 17 de agosto, os grupo vão apresentar a ópera ‘Dulcinéia e Trancoso’. A Orquestra e Coro do Neojiba estará sob a regência de Lucie Barluet. A apresentação ocorre às 20h, no Teatro Amazonas.
A entrada gratuita é, por ordem de chegada. A recomendação é que o público chegue ao local com 40 minutos de antecedência.
- 18 de agosto
No dia 18 de agosto, o Teatro Amazonas recebe o concerto sinfônico com a Orquestra e Coro do Neojiba, com solo da violinista Midori, sob regência de Ricardo Castro. A apresentação ocorre às 20h.
A entrada gratuita é, por ordem de chegada. A recomendação é que o público chegue ao local com 40 minutos de antecedência.
TURNÊ
A apresentação em Manaus faz parte da ‘Turnê da Liberdade’ Norte e Nordeste, que conta com o patrocínio da PetroReconcavo, pela Lei de Incentivo à Cultura.
A turnê estreia em Aracaju neste sábado, 5 de agosto, e passará ainda por Maceió (7), Recife (8), Mossoró (12 e 13) e Salvador (20), numa grande celebração aos 200 anos de Independência do Brasil na Bahia.
ARIANO SUASSUNO INSPIRA ÓPERA BRASILEIRA
A ópera brasileira ‘Dulcinéia e Trancoso’, que será apresentada no dia 17 em Manaus, é inspirada na obra do escritor Ariano Suassuna.
O público poderá assistir a uma emocionante e mágica mistura de elementos da cultura ibérica e nordestina. A regência será da maestrina Lucie Barluet, com direção cênica de Chica Carelli e direção de movimento de Luana Serrat.
Composta em 2009 pelo paraibano Eli-Eri Moura, com libreto de W. J. Solha, a ópera é considerada a primeira ópera armorial, movimento idealizado na década de 1970 por Suassuna para valorizar a arte popular do Nordeste.
DO MAR DA BAHIA PARA OS RIOS DA AMAZÔNIA
O concerto sinfônico, regido pelo maestro Ricardo Castro, fundador e diretor-geral do Neojiba, terá obras de compositores brasileiros contemporâneos, como ‘É doce morrer no mar’, para coro à capela, de Dorival Caymmi e Jorge Amado, e ‘Canticum Naturale’, do catarinense Edino Krieger, inspirada nos pássaros e rios da Amazônia.
A peça terá solo da soprano Emyle França.
A apresentação também terá compositores europeus consagrados, como o checo Antonín Dvořák, com o ‘Romance op. 11 para violino e orquestra’, e Robert Schumann, com o ‘Concerto para violino e orquestra em ré menor’.
As peças de Dvořák e Schumann terão como solista a violinista Midori.
Midori já participou de uma outra turnê do NEOJIBA, em 2016, que percorreu as principais salas da Suíça, Itália e França.
NEOJIBA
Criado há 16 anos, o Neojiba (Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia) se tornou referência no Brasil e no mundo em desenvolvimento social por meio da música. Esta é a quarta turnê nacional realizada pelo programa, que já recebeu prêmios de reconhecimento pelo trabalho que realiza.
O programa, mantido pelo Governo do Estado da Bahia, é vinculado à Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, e gerido pelo Instituto de Desenvolvimento Social Pela Música. Em 16 anos, o Neojiba atendeu, direta e indiretamente, mais de 12 mil crianças, adolescentes e jovens entre 6 e 29 anos.
Atualmente, o programa beneficia 2.300 integrantes diretos em seus 13 núcleos, e 4.500 indiretos em ações de apoio a iniciativas musicais parceiras.