Manaus, 18 de abril de 2024

Música

Foto: Divulgação
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Luneta Mágica ganha destaque e internacional com álbum sobre o Amazonas

'No Paiz das Amazonas' é o terceiro álbum de estúdio da banda.

Com informações da assessoria

A banda Luneta Mágica lançou recentemente seu terceiro álbum de estúdio, intitulado ‘No Paiz das Amazonas’. O álbum conceitual, que explora a relação entre Manaus e a floresta no seu entorno, está ganhando destaque internacional. O portal de cultura latina Remezcla e a rádio KEXP, de Seattle, Estados Unidos, foram um dos canais a elogiar o novo disco.

‘No Paiz das Amazonas’ é composto por 11 músicas autorais e foi lançado pelo selo Bananada, um dos mais importantes na cena da música alternativa brasileira.

O álbum propõe um debate sobre a distância e dificuldade de integração do Amazonas com o restante do país e também traça um paralelo entre a floresta pouco ocupada de Silvino Santos, autor do documentário que dá nome ao álbum.

“A floresta amazônica é um dos pilares do nosso novo trabalho”, afirma Pablo Araújo, vocalista e compositor do Luneta Mágica.

Banda Luneta Mágica. Foto: Divulgação

Destaque internacional

Segundo o vocalista da banda, o álbum ‘No Paiz das Amazonas’ tem recebido olhares e elogios nacionais e internacionais por sua qualidade artística e musical.

Entre os portais de cultura que repercutiram o disco, estão o Remezcla, que é considerado o site de cultura latina mais influente do mundo, destacando, principalmente, o single ‘Águas Poluídas’, que tem a participação especial da cantora amazonense de Jungle Jazz, Karine Aguiar.

O lançamento também foi destaque na rádio KEXP, de Seattle, Estados Unidos, a estação de maior referência em música alternativa do mundo, ao lado de grandes nomes da música brasileira como Juçara Marçal.

Na Europa, o álbum foi elogiado pela Mondo Sonoro, a mais respeitada publicação sobre música independente da Espanha. Para o periódico, o conjunto amazonense “criou uma interessante conexão entre rock psicodélico, indie rock e ritmos brasileiros’’.

No Brasil, o álbum ganhou destaque no site paulista Popload, que colocou o single ‘Além das Fronteiras’ em segundo lugar no top 50 de lançamentos brasileiros. O lançamento também ganhou espaços em portais da Argentina, México, Uruguai, Chile, Colômbia, Peru e Bolívia.

Produção

A produção do disco foi um processo criativo liderado pelos próprios membros da banda. O guitarrista e baixista, Daniel Freire, que também compôs algumas canções do disco, explica que foram utilizados elementos da natureza para aproximar o grupo da Amazônia.

“O disco conta com registro de sons de animais na floresta, cachoeiras, queimadas e rituais dos povos originários. Isso ilustra alguns dos temas presentes nas letras”, afirma Daniel.

De acordo com o tecladista da banda, Victor Neves, o processo de criação do álbum se tornou ainda mais único pelo fato da imersão do grupo com a floresta. “Iniciamos a produção do álbum em um sítio no interior do Amazonas, rodeados por florestas e rios, por isso fomos inspirados diretamente pelo ambiente”.

Nova formação

Outra novidade da Luneta Mágica é a mudança na formação de seus integrantes.

Atualmente, o grupo é formado por Pablo Araújo (voz, guitarras, teclados e baixo), Daniel Freire (baixo, guitarras, teclados e voz), Victor Neves (teclados e percussão) e Diego Gonçalves (guitarra, baixo, teclados e voz). Diego, que já fez parte da banda entre 2011 e 2015, está retornando para reforçar o time, enquanto Erick Omena (guitarra e voz) e Eron Oliveira (bateria), ambos membros de longa data, deixam a Luneta para focar em projetos pessoais.

“A Luneta é como se fosse uma grande família onde todo mundo deixa um pouquinho da sua criatividade. Para mim, é uma grande honra estar de volta”, revela Diego Gonçalves.

Participações

A música que abre o álbum traz um trecho orquestrado do Canto de amor e paz [1950], do compositor amazonense de música erudita Cláudio Santoro, um dos maiores do país no gênero, que em 2019 completaria 100 anos. Felipe S. (Mombojó), Vinícius Cantuária, Tatá Aeroplano e Danilo Sevali (Hierofante Púrpura) são algumas das participações nacionais presentes no registro.

Músicos manauaras também foram integrados ao projeto, como o percussionista Tércio Macambira, o rapper Victor Xamã, Karine Aguiar, Gui Bonates, Melka Franco, Laelia Nogueira, Serginho Carvalho, Liê, Beatriz Soares e Sistilho.

O disco No Paiz das Amazonas está disponível nas principais plataformas de streaming.

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