Manaus, 28 de março de 2024

Geral

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação Foto: Divulgação

Primeira semana de fevereiro é período de maior incidência de síndrome respiratória no AM

Mês concentra, historicamente, o pico de casos de SRAG no Estado.

Da redação

A primeira semana de fevereiro é o período de maior incidência de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Amazonas. O alerta é da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM), que chama a atenção da população para os cuidados com a saúde nesse período sazonal.

Diante do cenário da pandemia da Covid-19 no Amazonas, caracterizado pelo aumento de casos, a FVS destaca a importância da população amazonense aumentar os cuidados de prevenção.

A fundação orienta que as recomendações, já reforçadas com a pandemia da Covid-19, precisam ser rigorosamente mantidas. É essencial que a população cumpra todas as medidas, incluindo o distanciamento social.

Segundo a coordenadora da Comissão Estadual de Controle de Infecção Hospitalar do Amazonas da FVS (Ceciss/FVS), Tatyana Amorim, seguindo cuidados básicos, o Amazonas pode reduzir não só a Covid, como outras Síndromes Respiratórias.

“Neste período, é fundamental aumentar os cuidados com o uso de máscaras bem ajustadas ao rosto, tomando cuidado para não se contaminar no momento de colocá-las ou retirá-las, lavar as mãos com frequência e, sempre que possível, ficar em casa”, disse Tatyana Amorim.

A coordenadora afirmou que o segundo mês do ano concentra, historicamente, o pico de casos de SRAG no Estado. “Estamos atravessando o período chuvoso no Estado do Amazonas, período em que há maior ocorrência de doenças respiratórias”, explicou.

O coronavírus é um dos agentes que podem causar SRAG, assim como Influenzas A e B, Vírus Sincicial Respiratório (VSR), Adenovírus, Parainfluenza e Metapneumovírus.

A coordenadora da Ceciss/FVS disse que o período chuvoso no Estado, que anualmente vai até abril, contribui para o aumento dos casos. Neste ano, já foram registrados 3.392 casos de SRAG, incluindo Covid-19.

“A maior transmissão de doenças respiratórias nesse período ocorre devido, principalmente, a mudanças nos hábitos das pessoas que passam a frequentar ambientes fechados, com pouca circulação de ar e muitas vezes aglomerados. Essas condições são propícias para transmissão de vírus respiratórios como é o caso da própria Covid-19”, alertou.

COMPARTILHE

error: Este conteúdo está protegido!