Manaus, 9 de novembro de 2024

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Covid-19: doações de sangue caem 20% e ministério lança campanha

Meta é melhorar a informação sobre a segurança da doação.

Com informações da Agência Brasil

O Ministério da Saúde realiza, nesta terça-feira (23/3), o dia D da campanha ‘Meu Sangue Brasileiro’, para incentivar a doação voluntária e regular de sangue. Até agora, não há desabastecimento no país, mas, em 2020, por causa da pandemia de Covid-19, houve queda no número de doações de aproximadamente 20%.

A reposição frequente dos estoques de sangue é necessária para tratar anemias crônicas, cirurgias de urgência, acidentes que causam hemorragias, complicações da dengue, febre amarela, tratamento de câncer e outras doenças graves.

Este ano, o objetivo da campanha é melhorar a informação sobre a segurança da doação de sangue durante a pandemia.

Todas as medidas de segurança em relação à Covid-19 estão sendo adotadas pelos hemocentros do país desde o início da pandemia, como condições de higiene e antissepsia adequadas na recepção dos candidatos, coleta do sangue sem exposição a aglomerações por meio de agendamentos e distanciamento entre as cadeiras de coleta. Enquanto dá sequência à campanha de vacinação contra a Covid-19, o Ministério da Saúde orienta para que os brasileiros doem sangue no hemocentro mais próximo antes de serem vacinados contra a doença.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Períodos de restrição

“A população precisa estar ciente sobre os períodos de restrição para doação de sangue após receber a vacina. Por isso, enfatizamos a importância das pessoas fazerem as doações antes de receberem a vacina. A doação de sangue é segura e não contraindica a vacinação, podendo, inclusive, receber a vacina logo em seguida à doação”, garante o coordenador-geral de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde, Rodolfo Firmino.

Segundo dados do ministério, atualmente, a taxa de doação de sangue voluntária da população brasileira é de 1,6%, número que está dentro do preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Em 2019, o governo investiu R$ 1,5 bilhão na rede de sangue e hemoderivados no Brasil e R$ 1,6 bilhão em 2020. O valor diz respeito à aquisição de medicamentos e equipamentos, reformas, ampliação e qualificação da rede.

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