O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, morreu às 8h20 deste domingo (16/5), aos 41 anos, em decorrência do câncer da transição esôfago-gástrica e complicações do tratamento. Autoridades do Amazonas lamentaram o falecimento.

Nas redes sociais, o governador do Amazonas, Wilson Lima, disse lamentar profundamente a partida de Bruno Covas. “Lutou bravamente contra o câncer desde 2019. Aos familiares e amigos, minha solidariedade e abraço fraterno. Que Deus o receba com glórias em Sua morada e conforte os corações de todos”, postou.

O prefeito de Manaus, David Almeida, decretou luto oficial de três dias. “Estou em oração pela família e amigos do prefeito Bruno Covas, um guerreiro que há dois anos lutava contra uma doença tão avassaladora, que é o câncer. Que nosso Pai celestial o receba em luz, na sua eterna morada”, declarou o prefeito.

O vice-prefeito e secretário municipal de Infraestrutura, Marcos Rotta, também lamentou a morte do prefeito licenciado de São Paulo, que assim como ele, também atuou como deputado federal. “Tive a honra de ser deputado federal, na mesma época em que o Bruno, um jovem comprometido com os seus ideais. Que Deus em sua infinita bondade receba o Bruno Covas e seja o alento de seus familiares e amigos”, disse o vice-prefeito.

O senador Eduardo Braga se manifestou pelas redes sociais. “Que ele descanse em paz junto ao Senhor Nosso Deus. Sua energia e espírito publico em prol dos interesses de São Paulo e do Brasil, mesmo em meio a um tratamento de saúde tão delicado, colocam o prefeito no patamar dos grandes lideres desse país. Minha solidariedade e carinho a todos os amigos e familiares, nessa hora tão difícil”, escreveu.

Velório e cortejo

O corpo de Bruno Covas será levado para o hall do Edifício Matarazzo, sede da prefeitura paulistana. No local, será realizada uma homenagem restrita a amigos e familiares, por conta da pandemia.

Em seguida, o corpo de Bruno Covas seguirá em carro aberto, em cortejo, pela Avenida Paulista, pelo Viaduto do Chá e Largo Paissandu e pelas avenidas São João e Ipiranga, além da Rua da Consolação e outras vias.

O corpo será sepultado na cidade de Santos, terra natal do prefeito, em cerimônia também restrita à família.

Tratamento

Licenciado do cargo no início deste mês, Bruno Covas estava em tratamento no Hospital Sírio-Libanês, na capital paulista. Ele estava internado no hospital desde o dia 2 deste mês. O novo tratamento seria por meio das técnicas de imunoterapia e terapia-alvo.

O prefeito licenciado morreu em decorrência de complicações de um câncer no sistema digestivo, com metástase nos ossos e no fígado.

Carreira

Filho de Pedro Lopes e Renata Covas Lopes e pai do jovem Tomás Covas, Bruno nasceu em Santos, no litoral paulista, no dia 7 de abril de 1980, e foi advogado, economista e político brasileiro.

De acordo com a Agência Brasil, ele mudou para a capital paulista em 1995 e, dois anos depois, filiou-se ao PSDB, seguindo os passos do avô, o ex-governador Mário Covas (1930-2001), sua grande inspiração e influência política. No partido, chegou a ser presidente estadual e nacional da Juventude do PSDB e ocupou cargos na Executiva Estadual.

Sua carreira na política começou em 2004, quando se candidatou a vice-prefeito de sua cidade natal. Dois anos depois, foi eleito deputado estadual na Assembleia Legislativa de São Paulo e reeleito para o mesmo cargo e m 2010, com mais de 239 mil votos, sendo o mais votado d aquele ano.

No ano seguinte, assumiu a Secretaria Estadual do Meio Ambiente no governo de Geraldo Alckmin, permanecendo no cargo até 2014, quando foi eleito deputado federal para o mandato 2015-2019.