O ‘3º Encontro de Profissionais da Dança do Amazonas (Enprodam)’ começa nesta quinta-feira, 11 de julho de 2024, com abertura no Palácio da Justiça, Centro de Manaus. O evento é gratuito.
Com o tema ‘Organizar para avançar’ a programação se estende até o sábado, 13 de julho de 2024.
O evento é uma iniciativa do Fórum Permanente de Dança do Amazonas (FPDAM), e tem o objetivo de integrar diálogos e ampliar as investigações em dança na Amazônia contemporânea através de palestras, mesas temáticas, apresentações artísticas e formações.
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Segundo Jady Castro, membro da comissão organizadora do evento a edição de 2024 do Enprodam promete ser histórica, com representantes de cinco municípios participando ativamente.
“Essa edição 2024 é especial, queremos avançar na discussão política sobre nosso ofício: dança. Estamos em momento de reorganização e organização dos trabalhadores da dança no Amazonas, queremos retomar nossa Associação, fundar uma federação para futuramente fundar nosso sindicato, para isso, organizar e formar coletivos é fundamental para esse processo”, afirma.
PROGRAMAÇÃO DO ENCONTRO DE PROFISSIONAIS DA DANÇA DO AMAZONAS
QUINTA-FEIRA, 11 DE JULHO
A programação começa às 16h, com a abertura que será realizada no Palácio da Justiça e inclui Performances Artísticas, apresentações do III Encontro Enprodam.
O evento terá uma palestra sobre a conjuntura do Amazonas e o papel dos trabalhadores da dança na reconstrução do estado. Haverá também uma mesa temática, trazendo mulheres, raça, classe, dança e memória, abordando reflexões e iniciativas organizativas baseadas na luta das mulheres.
SEXTA-FEIRA, 12 DE JULHO
A partir das 16h, o evento acontecerá no Auditório Adair de Palma ESAT/UEA, e apresenta um espetáculo que narrará a história de uma mulher em isolamento que tenta se proteger do vírus, não apenas o biológico, mas também do patriarcado.
Em seguida, haverá uma palestra sobre dança e políticas públicas para a região Norte, seguida por uma mesa temática que discutirá o papel dos representantes da sociedade civil nos espaços de discussão política da dança no estado do Amazonas.
SÁBADO, 13 DE JULHO
A programação começa às 15h, no Centro Cultural Palácio da Justiça e apresenta um espetáculo que retrata de forma pessoal a força e resistência necessárias diariamente para se manter vivo.
Além disso, inclui uma palestra sobre a luta pelo território e justiça climática no Amazonas, seguida por mesas redondas com os temas ‘Juventude e as perspectivas do futuro em dança no estado do Amazonas’ e ‘Pesquisa criação e resistência: Dança como ofício nos municípios do Amazonas’.
A programação também contará com uma apresentação artística intitulada ‘Cenas Populares’ e encerra com um coquetel.
PARTICIPANTES
Haverá a participação presencial de Profissionais de Dança dos municípios de Novo Airão, Urucurituba, Presidente Figueiredo, Barcelos e Maués.
Eles debateram sobre pesquisa, criação e resistência: dança como ofício nos municípios do Amazonas, além da participação especial da Professora Dra. Arminda Mourão e Driz Rolim, com a palestra sobre Neoliberalismo e o papel dos trabalhadores da dança na construção do estado sem violência, injustiça, destruição da floresta e desigualdades.
Rui Moreira, diretor de Artes Cênicas da Funarte vai participar via on-line com palestra sobre políticas públicas para a região Norte. Haverá uma Palestra sobre a luta pelo território e justiça climática no Amazonas, com a cacica Milena Kukama,
A juventude também será contemplada com um debate sobre Juventude e a perspectiva da dança no estado. Haverá também debate sobre Mulheres, Raça, Classe, dança e memória: organização da classe da dança pela luta das mulheres.
FAD 2024
O 3º Enprodam antecede o 12º Festival Amazonas de Dança (FAD 2024), e norteado pelo resgate, reconstrução e preservação das diversas manifestações em dança no Amazonas.
Sendo assim, com o intuito de aprofundar os diálogos sobre arte e política para dança e contribuir com os estudos de novas indústrias culturais no Amazonas, que surge esta terceira edição com uma proposta de programação a fim de expandir o olhar, a visão crítica e iniciar a retomada de entidades, organizações, coletivos e movimentos representativos dos trabalhadores de dança no estado do Amazonas.