Manaus, 20 de abril de 2024

Amazônia

Foto: Divulgação/UEA
Foto: Divulgação/UEA Foto: Divulgação/UEA

Amazonas tem Escola de Negócios da Floresta Amazônica

Projeto foi implementado na UEA.

Da redação

A Rainforest Social Business School (RSBS/UEA) é a primeira Escola de Negócios da Floresta Amazônica no Brasil. Implementado na última terça-feira (05/01), na Universidade do Estado do Amazonas (UEA), o projeto é voltado para a execução de negócios que garantam o desenvolvimento econômico, a inclusão e igualdade social como oportunidades de mercado para produtos e serviços oriundos de florestas tropicais.

O projeto reflete o esforço coletivo de várias instituições, como o Instituto de Estudos Avançados (IEA) e a Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária (FEA), da Universidade de São Paulo (USP), o Green Rio, a Secretaria Executiva de Ciência, Tecnologia e Inovação, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), parceiros de primeira hora.

A coordenação do projeto destaca que a Rainforest Social Business School busca oportunidades concretas de implementação de negócios sustentáveis que sejam capazes de aproveitar os diferenciais competitivos existentes no bioma Amazônia.

Na oportunidade, também foi lançado o curso de Pós-Graduação Lato Sensu (Especialização) Amazon Rainforest Business – Negócios da Floresta Amazônica, que visa oportunizar o acesso a conhecimentos e técnicas de gestão e empreendedorismo, voltadas à constituição de negócios a partir do aproveitamento de recursos amazônicos oriundos da floresta, das águas, ecossistemas e sociedades associadas, de modo a constituir cadeias de valor comprometidas com a conservação da floresta e valorização das sociedades que aqui vivem.

“O cenário que vislumbramos, a partir da Escola de Negócios da Floresta Amazônica, é potencializar o espírito empreendedor e instrumentalizar jovens e empresários que já estão atuando no interior do Estado, principalmente, aqueles que terminaram uma faculdade, tem um potencial latente para negócios e acham que não vão atuar na área. Nós estamos atraindo esses jovens para mudar um pouco suas visões para que eles possam perceber a oportunidade de atuação como empreendedores. Com isso, vamos ter mais negócios com produtos da floresta, com agregação de valor e as unidades produtivas no território amazônico”, disse a pró-reitora de Planejamento da UEA, Maria Olívia Simão.

Por se tratar de um curso voltado para a gestão e empreendedorismo associado à conservação do Bioma Amazônia, o perfil do participante desse processo de formação é o de pessoas com graduação que busquem conhecer aspectos amazônicos relacionados às diferentes faces do mundo dos negócios para atuarem como gestores de cadeias produtivas, empreendedores e/ou consultores em negócios das Florestas Tropicais, sobretudo aqueles com inserção na Amazônia.

Inicialmente, estão sendo oferecidas 750 vagas gratuitas distribuídas em Manaus (200 vagas); Iranduba (50), Manacapuru (50), Presidente Figueiredo (50), Tabatinga (50), Tefé (50), Coari (50), Lábrea (50), Parintins (50), Maués (50), São Gabriel da Cachoeira (50); e Boca do Acre (50). A duração do curso é de 18 meses com carga horária de 450 horas. As inscrições para a especialização foram prorrogadas até o dia 1º de março de 2021.

O reitor da UEA, Cleinaldo de Almeida Costa, enfatiza que a implantação da Rainforest Social Business School e da Especialização Amazon Rainforest Business – Negócios da Floresta Amazônica aumenta o alcance social da UEA, na Amazônia, com iniciativas que buscam a sustentabilidade, obtendo recursos da floresta, mas, sobretudo, respeitando as pessoas que pensem na floresta como um sistema vivo e nas comunidades que nela vivem.

“É preciso desenvolver essa bioeconomia preservando os conhecimentos tradicionais dos povos da Amazônia. As pessoas serão formadas para agregar valor aos produtos e as cadeias produtivas da nossa região para que se possa ter uma plataforma de negócios que melhorem a qualidade de vida dessa população que preserva a floresta. Vamos estabelecer uma relação de currículos comuns”, salientou.

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