A nova temporada de exposições da Casa das Artes, situada no Centro de Manaus, começa no sábado (15/1), às 15h, com a abertura da mostra coletiva ‘Cheia das Artes‘. O projeto conta com a participação de 20 artistas e tem curadoria de José Carlos Pinheiro.
Localizada no Largo de São Sebastião, no Centro, a Casa das Artes funciona de terça-feira a domingo, das 15h às 20h, com entrada gratuita. Não é necessário agendamento.
Mostra
A exposição vai reunir obras em diversas técnicas, estilos e linguagens visuais, como pintura, desenho, fotografia, grafite, arte digital, vídeo e poesia. Entre os nomes confirmados estão Alfredo Araújo, Eli Bacelar, Elizabeth Grubinger, Edson Queiroz, Francimar Barbosa, Francisco Barbosa, Fernando Júnior, Gisele Alfaia, Homero Amazonas, Hebe Sol, José Stênio, Mariana Rebouças, Nailson Novato, Raiz, Selma Maia, Sebastiao Cândido e Zeca Nazaré, além de Clínio Roosevelt, de Tefé; Evanil Silva, de Parintins; e Téo Braga, de Itacoatiara.
“Iniciamos 2022 com esta mostra coletiva para apresentar ao público o fenômeno amazônico, como as enchentes tão recorrentes, com esta temática bastante presente e, agora, retratada pelos artistas convidados”, afirma Cristovão Coutinho, curador da Casa das Artes.
Segundo o curador José Carlos Pinheiro, a proposta é oferecer um grande acervo de artes visuais sobre a maior cheia histórica do rio Negro, registrada em 2021, para a posteridade.
“O uso das artes para registrar eventos históricos na cidade deixou muito a desejar, principalmente na época da Belle Époque. Hoje, 100 anos depois, temos pouco material referente ao período, imaginem só o quanto perdemos”, comenta o curador. “Não podemos voltar ao passado para corrigir o erro, mas podemos nos preparar para o futuro”, completa.
A mostra ‘Cheia das Artes’ fica em cartaz até o dia 6 de março.
Protocolos
Nos espaços administrados pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa são exigidas a apresentação da carteira de vacinação na entrada, uso de máscara, medição da temperatura e distanciamento entre pessoas de 1,5 metro.
Os equipamentos passam pelo processo de sanitização e tem totens de álcool em gel em pontos estratégicos. As equipes também são treinadas para garantir o cumprimento dos protocolos de segurança e evitar qualquer tipo de aglomeração.