Manaus, 11 de outubro de 2024

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Foto: Sidney Mendonça/IMMU
Foto: Sidney Mendonça/IMMU Foto: Sidney Mendonça/IMMU

Nível do Rio Negro se aproxima da maior cheia já registrada em Manaus

Na última semana, as águas subiram de 2 a 4 centímetros por dia.

Da redação

O nível do Rio Negro em Manaus chegou a 29, 84 metros na sexta-feira (21/5). Com isso, a medição ficou a 13 centímetros da cheia histórica.

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Na última semana, as águas subiram, em média, de 2 a 4 centímetros por dia. Se o ritmo continuar o mesmo, em poucos dias, o Rio Negro deve alcançar a marca da cheia histórica de 2012, quando o rio atingiu os 29, 97 metros.

Em boletim, a Defesa Civil do Amazonas divulgou que 58 dos 62 municípios amazonenses passam por problemas com a cheia.

Imagem, feita no dia 20 de maio de 2021, mostra que á água do Rio Negro já chegou à área da Praça do Relógio, no Centro de Manaus. Foto: Sidney Mendonça/IMMU

Em Manaus, quem consegue chegar à área Praça do Relógio, no Centro, pode observar que os pedestres contam com pontes para acessar alguns locais.

A partir desta segunda-feira (24/5), a Prefeitura de Manaus, que já mudou o sentido de circulação da Avenida Sete de Setembro, fará mais alterações no tráfego dos ônibus. Os coletivos que passam pelas avenidas Floriano Peixoto, Marquês de Santa Cruz e Terminal da Central deixarão de transitar nessas vias.

A cheia é um fenômeno que proporciona belos registros fotográficos, mas também é motivo de preocupação. Na capital, os comerciantes, que já estão tentando se recuperar da crise econômica causada pela pandemia da Covid-19, agora precisarão enfrentar também os prejuízos resultantes da enchente histórica.

O presidente da Associação Comercial do Amazonas (ACA), Jorge Lima, explica como esse cenário está afetando os comerciantes do Centro de Manaus. “Estamos comparando à terceira onda [da Covid-19], que é a enchente, que vem prejudicando o comércio central da nossa cidade na área portuária. Segundo relatos de alguns comerciantes daquela área, a queda na arrecadação dos que estão com água na porta é de 50%. A Prefeitura tem feito a sua parte, colocando as passarelas, as marombas, as pontes de madeira, mas, mesmo assim, o comércio tem prejuízo”, afirma. “A mudança do trânsito também contribuiu para o engarrafamento, e tudo isso leva para o comércio enorme prejuízo”, completa.

*Este conteúdo foi veiculado no Jornal da Manhã Edição de Domingo, da Rádio Difusora FM (96,9), deste domingo (23 de maio de 2021).

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