Manaus, 28 de março de 2024

Gastronomia

Foto: Clovis Miranda/FAS
Foto: Clovis Miranda/FAS Foto: Clovis Miranda/FAS

Semana Santa tem edição especial da Feira do Pirarucu em Manaus

Serão comercializadas duas toneladas de pirarucu fresco.

Da redação

A Fundação Amazônia Sustentável (FAS) promove nesta quarta (31/3) e quinta-feira (1º/4) uma edição da Feira do Pirarucu. Serão comercializadas duas toneladas de pirarucu fresco.

A venda ocorre das 8h às 15h, na sede da FAS, localizada na Rua Álvaro Braga, 351, bairro Parque 10, Zona Centro-Sul de Manaus.

Para garantir a segurança do público e evitar aglomerações, o atendimento será limitado a 50 pessoas por dia, com agendamento prévio via WhatsApp: (92) 99400-5249. O consumidor deve entrar em contato para informar o dia e hora da retirada do pescado na FAS. Além disso, o uso de máscaras e medidas de distanciamento social são obrigatórios.

Foto: Clovis Miranda/FAS

Preços

Os preços variam conforme a peça do pirarucu. O quilo do filé será vendido por R$ 25, o da ventrecha sairá a R$ 14, o da manta será R$ 18 e o quilo da carcaça custará R$ 5.

O pagamento pode ser feito no dinheiro, cartão de crédito ou cartão de débito.

Origem do pescado

O pirarucu, conhecido como o ‘bacalhau brasileiro’, é uma opção para quem segue a tradição de substituir a carne vermelha na Semana Santa.

De acordo com a FAS, o peixe vendido na feira promovida pela fundação tem origem da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Mamirauá, localizada em Fonte Boa, a 678 km de Manaus.

A feira beneficia diretamente os pescadores da RDS Mamirauá, segundo o gerente do Programa Floresta em Pé da FAS, Edvaldo Corrêa. “A Feira do Pirarucu é um espaço importante para essas famílias, que têm a oportunidade de vender o seu produto direto para os consumidores manauaras, sem a intervenção de atravessadores ou distribuidores. É também vantajoso para o público, que adquire um peixe de qualidade e ainda ajuda a fortalecer a cadeia produtiva do pirarucu de manejo”, disse.

O Floresta em Pé é o programa da FAS que, por meio de recursos do Fundo Amazônia/BNDES, incentiva o manejo do pirarucu e de outras cadeias produtivas em Unidades de Conservação (UC) do estado, como a RDS Mamirauá. Manejadores participam da Associação de Moradores e Usuários da RDS Mamirauá Antônio Martins (Amurmam), que tem assessoria técnica do Instituto de Desenvolvimento Sustentável de Fonte Boa (IDS-Fonte Boa). A venda tem autorização do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Amazonas (Sema).

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