Manaus, 19 de setembro de 2024

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Programa ‘Maré Inclusiva’ vai atender pessoas com deficiência que queiram praticar surf

Recursos serão oriundos de emendas parlamentares e por meio da Lei de Incentivo ao Espor

Com informações da assessoria

O Ministério do Esporte lançou o programa ‘Maré Inclusiva’ que vai atender pessoas com deficiência que queiram praticar surf. O programa tem como público-alvo pessoas com deficiência a partir de 6 anos e garante um mínimo de 50% das vagas.

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“Estamos cumprindo nosso compromisso de garantir o acesso de todos os brasileiros às práticas esportivas. Não há momento mais oportuno para implementar o Maré Inclusiva. Enquanto o mundo está voltado para as estrelas do paradesporto, o Brasil dá um passo à frente e cria condições para que pessoas com deficiência também possam praticar o parasurf”, celebrou o ministro André Fufuca.

O parasurf é a prática do surf adaptada para permitir que pessoas com deficiência pratiquem o esporte em todas as suas categorias, modalidades e manifestações.

Entre as metas do Programa Maré Inclusiva estão promover, apoiar e fomentar a criação de núcleos de atendimento gratuitos voltados ao parasurf; estimular a inclusão social, o lazer e a prática regular da modalidade; além de promover o desenvolvimento integral, a melhoria da qualidade de vida e a autonomia da pessoa com deficiência.

IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA

A efetivação do Programa Maré Inclusiva se dará a partir da implementação dos núcleos de atendimento, viabilizados por meio de parcerias firmadas entre a Secretaria Nacional de Paradesporto do Ministério do Esporte e Estados, Distrito Federal, Municípios, Entidades de Ensino Superior e Organizações da Sociedade Civil.

A metodologia do Maré Inclusiva envolverá atividades realizadas em turmas que respeitem as individualidades de cada participante, garantindo um atendimento personalizado e eficaz.

Os núcleos precisarão garantir a acessibilidade e a segurança dos alunos, oferecendo estruturas físicas e materiais adequados e adaptados, além de contar com profissionais capacitados.

O Maré Inclusiva visa melhorar a qualidade de vida, a autonomia e a independência dos participantes, contribuindo para a inclusão no mercado de trabalho, no ambiente escolar e na sociedade em geral.

Com a previsão de um impacto positivo duradouro, o programa também se propõe a conscientizar a sociedade sobre a importância do esporte para a inclusão social das pessoas com deficiência.

Estima-se um custo anual de aproximadamente R$345 mil por núcleo de atendimento, que irão financiar profissionais como coordenador, professores e salva-vidas, além de uniformes e materiais para a prática da modalidade.

Os recursos serão oriundos de emendas parlamentares e por meio da Lei de Incentivo ao Esporte.

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