A Instituição Cultural e Educacional Arte Sem Fronteiras participar do 23º Encontro Internacional de Dança e Artes Contemporâneas no Paraguai. O evento reúne artistas, produtores culturais, estudantes e adeptos da dança da América Latina e de toda a Europa.
A companhia de dança amazonense fará duas apresentações previstas na programação da conferência: uma oficina Boi de Quilombo’ e espetáculo ‘Cabocla Jurema’.
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PARTICIPAÇÃO DA COMPANHIA
Nesta quarta-feira, 7 de agosto de 2024, a companhia realiza a oficina ‘Boi de Quilombo’, projeto que promove a relação entre a dança e a cultura do Boi Bumbá de Parintins.
A oficina acontecerá na Praça da Democracia, localizada na capital paraguaia, e será ministrada pelo autor do projeto e fundador do Arte Sem Fronteiras, Wilson Júnior.
“O Boi de Quilombo nasceu com esse objetivo de trabalhar a preparação técnica do bailarino e o boi bumbá, juntamente com as questões culturais e populares existentes no Norte e no Brasil. Desta forma, a gente promove a magia das culturas africanas e indígena da nossa região e intensifica o diálogo entre os povos tradicionais”, afirma Júnior.
No sábado, 10 de agosto, é a vez do espetáculo ‘Cabocla Jurema’, performance que apresenta uma entidade religiosa, mãe protetora da natureza, associada ao culto das árvores sagradas.
A apresentação terá duração de sete minutos e será feita pelo coreógrafo Bruno Sousa, em movimentos que se materializam numa conexão entre os planos material e espiritual.
“A Jurema é um ancestral da mata que representa muito a nossa essência, as nossas raízes enquanto cultura popular. A performance do Bruno traz para cena uma corporeidade que é muito peculiar do Norte e que iremos apresentar dentro de um festival tão importante como esse”, explicou Wilson.
SOBRE O ENCONTRO
Wilson Júnior destacou a importância de participar do 23º Encontro Internacional de Dança e Artes Contemporâneas, que acontece de 2 a 16 de agosto em Assunção.
Organizado pela Associação Cultural Crear En Libertad, o evento internacional acontece de forma anual e proporciona um encontro entre artistas, coreógrafos e estudantes da dança, além de promover uma rede entre criadores, produtores e gestores culturais de todo o mundo.
“É um festival que trabalha muito essa linha de fomento e de oportunidade aos artistas independentes, produtores e gestores culturais do Paraguai e de toda a América Latina. Existe toda uma questão de visibilidade, além de parceria com tantos outros eventos pelo mundo afora, então participar de um festival tão grandioso como esse é muito importante para o Arte Sem Fronteiras”, finalizou.