Manaus, 29 de março de 2024

Teatro

Foto: Hamyle Nobre/Ateliê 23
Foto: Hamyle Nobre/Ateliê 23 Foto: Hamyle Nobre/Ateliê 23

Espetáculo ‘Cabaré Chinelo’ volta em janeiro de 2023 com apresentações no fim de semana

Confira dias e horários da temporada. Ingressos estão à venda.

Com informações da assessoria

O espetáculo ‘Cabaré Chinelo’ volta ao Teatro Gebes Medeiros, Centro de Manaus, em janeiro de 2023. Desta vez, as apresentações serão realizadas aos fins de semana. Confira os dias e horários da nova temporada.

Sucesso de público, o espetáculo de teatro é assinado pela companhia Ateliê 23 em parceria com a companhia de teatro argentina García Sathicq.

“O público quer assistir e nós estamos aqui para apresentar”, afirma o ator Eric Lima, que interpreta o Diabo na obra inspirada na pesquisa de Narciso Freitas.

O artista também assina a assistência de produção, direção musical, coreografia e divide a dramaturgia com o diretor Taciano Soares.

‘O trabalho faz com que as pessoas assistam e queiram voltar, para assistir de outros lugares do teatro e isso tem sido muito interessante”, comenta o artista. “Esgotar os ingressos em todas as apresentações da primeira temporada é a resposta do público para o teatro autoral”, completa.

Eric Lima e Taciano Soares, no espetáculo ‘Cabaré Chinelo’. Foto: Hamyle Nobre/Ateliê 23

DIAS E HORÁRIOS

Na temporada de janeiro de 2023, as apresentações do espetáculo vão ocorrer nos dias 13, 14 e 15, 20, 21 e 22, no Teatro Gebes Medeiros.

Com duração de 1 hora e 30 minutos, o espetáculo é apresentado às 20h.

O Teatro Gebes Medeiros (antigo Ideal Clube) está localizado na Avenida Eduardo Ribeiro, 937, Centro de Manaus.

INGRESSOS

Os ingressos para os dias 13, 14 e 15 de janeiro estão disponíveis por R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia) pelo Sympla (sympla.com.br). Nos dias de apresentação, os bilhetes vão ser vendidos a R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia), na entrada, a partir das 19h.

APRESENTAÇÕES EM OUTROS ESPAÇOS

Eric Lima adianta que, em 2023, o projeto também deve circular por espaços como a sede do Ateliê 23, Teatro Amazonas e no Casarão de Inovação Cassina, local que abrigou o Cabaré Chinelo no período da belle époque manauara. O espetáculo é um dos destaques na programação de 10 anos da companhia de teatro.

“O Gebes Medeiros nos abraçou neste primeiro momento. É um lugar perfeito nessa relação de proximidade com o público, mas queremos estudar outras formas de ocupação para o ano que vem”, explica o ator. “Queremos experimentar outros dias e mais apresentações”, afirma.

A atriz Ana Oliveira, que vive Sarah Coliber Fray, e o diretor do espetáculo, Taciano Soares, em cena. Foto: Hamyle Nobre/Ateliê 23

EXPERIÊNCIA

Para a atriz Ana Oliveira, que vive Sarah Coliber Fray em cena, o ‘Cabaré Chinelo’ vem mostrando o quanto a arte local é potente. Ela lembra que a peça conta a saga de meretrizes envolvidas em um grande esquema de tráfico internacional e sexual entre 1900 e 1920.

“Estou muito feliz de poder honrar essas mulheres reais, são vozes que racharam os túmulos para contar um capítulo da capital manauara que foi escondido”, destaca. “Acredito que para qualquer atriz, oportunidades assim, de dar corpo e voz a uma mulher real, a uma causa que acredita, com todo o cuidado e maestria da música e direção é meta de vida”, ressalta.

Sarah Coliber Fray foi uma polaca traficada e enganada com a ilusão de um casamento. Segundo Ana Oliveira, interpretar a personagem foi um desafio, já que ela estava há muito tempo afastada do teatro dramático, trabalhando com palhaçaria.

“É um mergulho profundo que tanto nós, elenco, quanto plateia, somos convidados a encarar. Para mim, foi um salto para uma zona de total desconforto onde preciso encontrar voz e força para dar vida a essa polaca”, define a artista. “Conseguir trazer todas essas dores para cena, de maneira que também toquem a plateia, aprender um outro idioma e cantar são projetos que nos obrigam a crescer também”, conclui.

O espetáculo “Cabaré Chinelo” tem apoio do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), além da Fundação Nacional de Artes (Funarte) e Fondo de Ayudas para las Artes Escénicas Iberoamericanas – IBERESCENA.

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