Manaus, 19 de abril de 2024

Música

Foto: Michael Dantas/SEC-AM
Foto: Michael Dantas/SEC-AM Foto: Michael Dantas/SEC-AM

Maestro amazonense Nivaldo Santiago falece aos 94 anos

Artista deu contribuição à música regional. SEC-AM lamenta partida.

Da redação

O maestro amazonense Nivaldo Santiago faleceu, aos 94 anos, neste domingo (4/4), Minas Gerais. Também chamado de ‘Maestro das águas,’ o artista deu contribuição à música regional. Em nota de pesar, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Amazonas (SEC-AM) lamentou a partida.

De acordo com a SEC-AM, Nivaldo Santiago nasceu no Amazonas, em 1929. Ele se graduou em piano pela Faculdade de Música ‘Carlos Gomes’, em São Paulo.

Em Manaus, em 1956, o maestro participou da criação do Coral João Gomes Júnior – um dos grupos mais antigos do Brasil.

Maestro amazonense Nivaldo Santiago. Foto: Michael Dantas/SEC-AM

No início dos anos 2000, junto com o maestro Luiz Fernando Malheiro, ele fez a revisão da ópera ‘Alma’, de Claudio Santoro. “Era uma personalidade muito especial, uma pessoa entusiasmada, um amigo, um compositor e maestro bastante especial. Fico muito triste com mais essa perda”, comentou Malheiro, sobre a partida.

O maestro foi homenageado pela SEC-AM, em 2019. Foto: Reprodução/Instagram

No dia 3 de novembro de 2014, em uma cerimônia realizada no Teatro Amazonas, Nivaldo recebeu o título de Professor emérito da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) por sua trajetória na música regional.

Em novembro de 2019, o maestro participou da estreia mundial da cantata cênica ‘Romance das Icamiabas’, também no Teatro Amazonas. O poema, de João de Jesus Paes Loureiro, ganhou música de Nivaldo.

Na foto, feita em 2019, a SEC-AM presenteou o maestro com uma placa de honra no Teatro Amazonas. Foto: Reprodução/Instagram

“É uma perda inestimável para a cultura do Amazonas. O maestro Nivaldo foi um grande artista, contribuiu muito para a arte do Estado e, com certeza, deixa um grande legado. Em 2019, conseguimos homenageá-lo com um espetáculo e uma placa de honra no Teatro Amazonas, onde estará eternizado”, disse o secretário de Cultura e Economia Criativa, Marcos Apolo Muniz.

A causa da morte o maestro não foi divulgada pela secretaria.

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