O cantor Klinger Araújo morreu de Covid-19 em Manaus, nesta terça-feira (29/9), aos 51 anos. O ‘Furacão do Boi’, como era conhecido, estava internado com Covid-19.
Artista parintinense e um dos ícones do boi-bumbá, Klinger morou em Manaus desde os 13 anos de idade. Segundo a Prefeitura de Manaus, ele foi um dos responsáveis pelo crescimento do movimento boi-bumbá na capital do Amazonas, nos anos 1980 e 1990.
O cantor tinha múltiplos talentos. Além de músico, compositor e levantador de toadas, fez sua vida profissional como radialista, atuando nas rádios Alvorada (Parintins) e Difusora (Manaus), além de ter se revelado um excelente comediante e imitador.

Prefeito de Manaus e primeira-dama lamentam
Nesta terça, o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, e a primeira-dama e presidente do Fundo Manaus Solidária, Elisabeth Valeiko Ribeiro, manifestaram profundo pesar pela morte do artista.
“Aos 51 anos, Klinger ou o ‘Furacão do Boi’, como era conhecido, deixa a cidade de Manaus e todo o Amazonas de luto e com o coração entristecido. É mais uma vítima dessa doença nefasta e sai de cena, prematuramente, deixando o sentimento de que ele ainda tinha muito a contribuir com nossas manifestações culturais”, disse o prefeito.

“Ele tinha uma veia inegável de artista e de comunicador e se entregou de corpo e alma ao boi-bumbá, sendo um dos primeiros locutores de rádio a divulgar as toadas que recebia de seus amigos compositores”, lembrou a primeira-dama. “Deixará saudades e muitas histórias para essa e as futuras gerações”, destacou Elisabeth Valeiko.
Klinger Araújo deixa uma família de artistas, a esposa Vanessa Alfaia, o filho Klinger Júnior e a filha Iandiara, de apenas 8 anos.