A banda amazonense Alaídenegão lança seu terceiro álbum, ‘Cantos da Beira’, agora em fevereiro, mês em que celebra 13 anos de carreira. O novo projeto surgiu a partir da influência de diferentes estilos, especialmente do beiradão, ritmo comum nos beiradões do Amazonas.
O álbum, que conta com 11 músicas, chega às principais plataformas digitais no dia 15 de fevereiro. São oito músicas novas e três versões nesse passeio por diferentes estilos – característica da banda.
Desta vez, o grupo traz ‘Areia’, de Neuber Uchôa, em tom de reggae com carimbó; ‘Sereia’, de Exomar Pacheco, na levada de samba; e ‘Xangô’, de Magalhães da Guitarra, numa mistura de beiradão com rock.

“Esse disco tem muita influência do beiradão, que abriu a nossa cabeça no sentindo de se aprofundar nesse universo. Bebemos muito dessa fonte. O novo trabalho é reflexo disso, as guitarradas estão bem mais afiadas”, destaca o vocalista e guitarrista Davi Escobar.
O projeto foi contemplado no Edital Prêmio Manaus de Conexões Culturais, da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), por meio da Lei nº 14.017/2020, conhecida como Lei Aldir Blanc.
“Após um período de maturação, desenvolvimento e enfrentamento de diferentes adversidades foram compostas oito faixas, que são o franco reflexo das experiências e vivências adquiridas ao longo deste tempo de mudanças e desafios em que nos encontramos”, conta o guitarrista Rafael Ângelo.

Produção
‘Cantos da Beira’ foi gravado entre novembro e dezembro de 2020, no Estúdio Supersônico, com Beto Montrezol como engenheiro de som e os integrantes da banda na produção. O álbum é composto ainda por ‘Aranha’, ‘Bota Pra Mexer’, ‘Cordeiro’, ‘Tabaquito’, ‘O Exercício da Lambada’, ‘Regalo’, ‘Lança Mundo’ e ‘Frevado em Manaus’.
“Praticamente metade do álbum foi feito durante a pandemia e teve música que fizemos durante a gravação do disco. O que traz inspiração para banda é a vivência e essas influências são inerentes ao processo de criação”, comenta o vocalista.

“Tocamos ritmos de instrumentos característicos e que não temos, mas usamos outras levadas para trazer para a nossa realidade musical e temos isso muito forte. Não temos muito pudor para misturar quando sentimos que cabe e, assim, utilizamos todas as expertises de cada integrante para somar no processo”, completa.
O álbum tem as participações especiais de músicos como Igor Brasil (percussões em ‘Areia’ e ‘Sereia’); Francirley Sampaio (trombone em ‘Areia’); Christofer da Silva (saxofone em ‘Areia’); Lúcio Bezerra (teclado em ‘Areia’); Markito Rock (trompete em ‘Cordeiro’) e Neuber Uchôa, que dividiu os vocais com Davi Escobar em ‘Areia’.

A mixagem é de Rafaela Prestes e a masterização, de Fernando Sanches, no estúdio El Rocha, em São Paulo. O artista plástica Rakel Caminha assina a capa do disco.
A banda Alaídenegão é formada por Davi Escobar (voz e guitarra), Rafael Ângelo (voz e guitarra), AJ (bateria), Mauro Lima (baixo) e Marcelo Martins (trompete).
