Manaus, 19 de abril de 2024

Literatura

Foto: Cristóvão Nonato/Concultura
Foto: Cristóvão Nonato/Concultura Foto: Cristóvão Nonato/Concultura

Artistas e amigos prestam as últimas homenagens ao poeta Thiago de Mello

Sepultamento está previsto para as 13h deste sábado, em Manaus.

Com informações da assessoria

Um sarau póstumo com músicas e poemas marcou a despedida feita pelos amigos poetas, atores, o filho e a mulher do escritor Thiago de Mello, durante o velório, nesta sexta-feira (14/11), no Centro Cultural Palácio Rio Negro, Centro de Manaus. A cerimônia contou com a participação do presidente do Conselho Municipal de Cultura (Concultura), Tenório Telles.

Ele relembrou a importância dos poetas para as sociedades, e de Thiago para a poesia brasileira e latino-americana. Também recitar os poemas ‘Da Eternidade’ e ‘A Janela Encantada’, do livro ‘De uma vez por todas’, da vasta obra do escritor, composta de mais de 30 livros de poesia e prosa.

“Este é um momento de passagem de um personagem histórico, de um homem e poeta que marcou a literatura e a cultura de nossa terra e nossa gente”, comentou Tenório.

Tenório Telles prestou homenagens no velório de Thiago de Mello. Foto: Cristóvão Nonato/Concultura

Abrindo a homenagem, o secretário de Cultura e Economia Criativa (SEC-AM), Marco Apolo Diniz, ressaltou a grandeza do poeta e sua obra para a cultura amazonense, amazônida, brasileira, latino-americana e para os diversos países que tiveram publicações de Thiago. “Essa homenagem tem o simbolismo dado a um chefe de Estado pela importância de sua poesia para a nossa cultura e a imagem de nosso país no exterior”, destacou.

Durante a homenagem, o filho mais novo do poeta, que também se chama Thiago de Mello, cantou e tocou no violão cantigas, entre elas, ‘Num Campo de Margaridas’, poema do escritor, ‘Linda Vida’ – parceria do pai com o filho músico, Manduca -, e ‘Faz Escuro, Mas Eu Canto’, musicada por Mansueto.

Segundo Thiago, essas eram algumas das canções que eles sempre cantavam juntos, inclusive na noite da última quinta-feira (13/1), um dia antes da morte do poeta.

Duas participações marcantes foram feitas pelos atores e poetas amigos de Thiago, Dori Carvalho e Davi Almeida, que recitaram os poemas ‘Cantiga Quase de Roda’, do livro Faz Escuro, Mas Eu Canto, e ‘Silêncio e Palavra’, que dá título ao livro. O vice-presidente do Concultura, Neilo Batista, recitou um dos poemas mais importantes do poeta, ‘Faz Escuro, Mas Eu Canto’.

Filho prestou tocou e cantou no velório do poeta. Foto: Cristóvão Nonato/Concultura

Sepultamento

O sepultamento está previsto para ocorrer neste sábado (15/1), no cemitério São João Batista, bairro Nossa Senhora das Graçcas, Zona Centro-Sul, com trajeto saindo do Palácio Rio Negro e percorrendo as principais ruas do Centro de Manaus, no carro do Corpo de Bombeiros, como forma de possibilitar que a população se despeça do poeta da Liberdade, da Utopia e da Natureza.

Segundo a SEC-AM, o sepultamento está previsto para as 13h.

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