O Boi Caprichoso é o campeão do Festival de Parintins 2022. O bumbá da nação azul e branca venceu e conquistou o 23° título na 55ª edição o evento, com o tema ‘Amazônia: nossa luta em poesia’. Relembre as apresentações.
O resultado saiu nesta segunda-feira (26/6), após apuração realizada no Centro Cultural – Bumbódromo, em Parintins, no Amazonas. O evento foi aberto ao público e teve início às 14h, em Parintins.
Confira as notas:
1ª noite
- Caprichoso – 419.7
- Garantido – 419.2
2ª noite
- Caprichoso – 419.7
- Garantido 419.3
3ª noite
- Caprichoso – 419.9
- Garantido – 420
O espetáculo cultural voltou a ser realizado em 2022, após dois anos de paralisações por conta da pandemia da Covid-19.

Apresentações Caprichoso
O Caprichoso encerrou a primeira noite de apresentações do Festival Folclórico de Parintins. Com um manifesto em desfesa da preservação, o bumbá apresentou o subtema ‘Amazônia-Floresta: o grito da vida’.
Ainda na sexta-feira (24/6), ocorreu o ritual indígena Tuparí, que trouxe o pajé Erick Beltrão. O parintinense fez sua estreia no Festival Folclórico pelo lado azul.

Já na segunda noite, sábado (25/6), o touro negro abriu as apresentações do festival e desenvolveu o subtema ‘Amazônia-Aldeia: o brado do povo’. No espetáculo, o momento tribal reverenciou mulheres guerreiras como Tuíra Kayapó, Célia Xacriabá, Sônia Guajajara, Sâmela Sateré, Alessandra Kabá, Teporí Yawalapiti e a cunhã-poranga Marciele Albuquerque Munduruku.
Para encerrar o 55° Festival Folclórico de Parintins, neste domingo (26/6), o Caprichoso apresentou o espetáculo ‘Amazônia-Festeira: o clamor da cura’ A apresentação focou nas raízes identitárias do boi e homenageou o fundador, Roque Cid.
No Ritual Indígena (item 4), o Caprichoso fez sua apoteose descrevendo ‘Yanomami Reahú – Festa da Vida-Morte-Vida’, com fundamentação nos contos do xamã e líder político da floresta, Davi Kopenawa. O momento de comunhão e luta pela terra-floresta foi marcado pela participação do líder indígena Yanomami, Dário Kopenawa.
Operação logística
O bumbá da estrela na testa contou com uma operação logística que envolveu dois guindastes, um de 80 toneladas e outro de 500 toneladas; além de dois caminhões munck, três empilhadeiras e dois caminhões de transporte de tropa, para ajudar na montagem das estruturas.
Ao todo, foram 17 alegorias construídas por 11 equipes de artistas, para as três noites de apresentação.