Manaus, 20 de abril de 2024

Dança

Foto: Michael Dantas/SEC-AM
Foto: Michael Dantas/SEC-AM Foto: Michael Dantas/SEC-AM

Corpo de Dança do Amazonas recebe prêmio da Funarte

CDA conquista destaque nacional pelo terceiro ano consecutivo.

Com informações da assessoria

O Corpo de Dança do Amazonas (CDA) foi contemplado com o Prêmio Funarte Circulação e Difusão da Dança 2022, concedido pelo Governo Federal. O grupo amazonense conquista destaque nacional pelo terceiro ano consecutivo.

O corpo de dança foi selecionado com os espetáculos ‘TA – Sobre ser Grande’, de Mário Nascimento, e ‘Rios Voadores’, de Rosa Antuña.

A premiação, segundo o diretor artístico do CDA, Mário Nascimento, é o resultado de um trabalho multiprofissional que envolve o apoio do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Agência Amazonense de Desenvolvimento Cultural (AADC), e o talento dos bailarinos.

Corpo de Dança do Amazonas. Foto: Michael Dantas/SEC-AM

“Por ser uma companhia estatal, temos o compromisso de dar uma resposta positiva. O prêmio é a repercussão de uma história que, no ano que vem, completa 25 anos de atuação, projetando a dança do Amazonas e, hoje, representando uma das mais importantes companhias do Brasil”, enfatiza Nascimento.

Segundo o edital, o Prêmio Funarte Circulação e Difusão da Dança assume o objetivo de promover a circulação e a difusão de espetáculos de dança, contribuindo para o fortalecimento do segmento artístico.

Nos anos anteriores o CDA também foi contemplado pelo Governo Federal: em 2021, “TA – Sobre Ser Grande” recebeu Prêmio Festival Funarte Acessibilidança Virtual, e, em 2020, o espetáculo “Solatium” foi o contemplado na mesma edição de acessibilidade.

Corpo de Dança do Amazonas. Foto: Michael Dantas/SEC-AM

Para o secretário de Cultura e Economia Criativa, Marcos Apolo Muniz, o CDA segue uma projeção crescente no cenário nacional, com apresentações nas principais salas de cultura, reconhecimento do público, da crítica e formadores de opinião.

“O Corpo de Dança do Amazonas teve a sua trajetória coroada com uma temporada de apresentações na Semana Paulista e na cidade de Brasília, comprovando que a dança é um elemento transformador, que consegue dialogar com outras mídias, abordar questões ambientais, relembrar os povos originários e outros temas relevantes da cultura”, avalia o secretário.

“É um momento muito positivo para a dança do Amazonas, de fortalecimentos dos corpos artísticos e que, certamente, vai perdurar com futuros projetos”, complementou Marcos Apolo.

Corpo de Dança do Amazonas. Foto: Michael Dantas/SEC-AM

Sobre os espetáculos

‘TA – Sobre ser Grande’, de Mário Nascimento: ‘TA’ significa Grande para os Tikunas – povo originário do Amazonas, que ocupa uma vasta área. Expressão curta carregada de sentidos, a língua para esses povos é parte deles, os sons do ambiente fazem parte do idioma que se fala, sejam pardos, roncos, chiados e tantos quantos conseguem escutar, define onde vivem como “TA”. Um território que abriga, acolhe, alimenta e precisa também de cuidados. Carrega nos corpos e expressa toda força de um povo que vive nessa amplitude. A trilha sonora é do DJ Marcos Tubarão.

‘Rios Voadores’, de Rosa Antuña: ‘rios voadores’ é um termo usado para designar uma gigantesca massa de vapor de água vinda do oceano e somada à transpiração da floresta. O equilíbrio das chuvas em outras regiões do Brasil depende do equilíbrio da Floresta Amazônica e da formação dos rios voadores. Neste espetáculo, a coreógrafa Rosa Antuña busca trazer para a cena a importância da preservação do meio ambiente como ponto crucial para o equilíbrio do planeta.

A mitologia amazônica, além de sua fauna e flora, formam inspiração para a construção da movimentação do trabalho. A trilha sonora original é assinada pelo compositor Makely Ka, que traz para a cena um diálogo com a cultura popular e a música contemporânea.

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